Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

A linguagem canina

A linguagem canina


Quantas vezes já se deparou consigo mesma a imaginar o que será que o seu amigo de quatro patas lhe quer dizer? Nós damos 14 ajudas!

1. Latir: existem diferentes tipos de latidos que podem expressar essencialmente uma de três coisas: um pedido, um aviso ou uma ameaça de ataque.

Então, quando os latidos têm intervalos longos (cerca de 15 segundos) estamos perante um pedido por algo, seja comida, água, um passeio ou até um pedido para que lha abra uma porta. Este último caso é muito mais fácil de identificar uma vez que nesta situação ele vai, entre cada latido, dirigir-se para a porta que quer ver aberta.
Latidos com intervalos de mais ou menos três segundos são latidos de alerta. O latido de alerta é despoletado sempre que um estranho se aproxime. É fácil de identificar uma vez que o seu corpo apresenta sinais evidentes: baixa um pouco as orelhas, franze o nariz, os pêlos das costas ficam eriçados e por vezes rosna.

Mas se ele começar a latir desenfreadamente, quase ininterruptamente, temos um latido de ataque. À que procurar sinais como a cara completamente franzida, os dentes são visíveis, as orelhas estão baixas e dispostas para trás e o animal avança e recua, pronto para morder. Este comportamento surge para defender o seu território, o seu dono ou a sua comida.

2. Resmungar: isto acontece quando não lhe damos atenção. Soa como se o cão fosse começar a chorar e se não conseguir atenção desta forma, vai cm certeza começar a latir.

3. Dar pequenas voltas sobre si mesmo e arranhar antes de dormir: aqui está um hábito herdado da sua ascendência selvagem onde o cão precisava de acomodar um pouco o que lhe iria servir de cama por aquela noite. As voltas orientavam a direcção, norte ou sul.

4. Lambidelas: é como dar um grande beijo em alguém, só que ficamos mais molhados... é a maior demonstração de carinho que um cão pode dar a alguém, particularmente se lhe lamber as mãos e a cara, zonas que normalmente estão em maior contacto com o animal.

5. Abanar a cauda: se a cauda estiver disposta verticalmente, ele está contente mas atenção, se a cauda estiver entre as pernas ele está a pedir ajuda; normalmente os cães aflitos para fazer as necessidades e que foram habituados a aliviar-se fora de casa podem fazer isto dentro de casa como um sinal de que precisam de ir à rua.

6. Uivar: na época do cio e quando os cães estão separados das cadelas isto e bastante comum. É mais uma herança genética que os seus antepassados deixaram. Pode também ser um sinal de fome ou solidão, pelo que deve sempre reparar no seu prato e nele também!

7. Tocar com o focinho: se ele o “chamar” batendo-lhe com o focinho é porque quer a sua atenção quer para lhe pedir umas festas, quer para pedir uma guloseima, quer para ir dar um passeio. Esta pode vir acompanhada de um pequeno empurrão com a pata e aí temos um caso ainda mais evidente de pedido de atenção.

8. Cheirar o traseiro de outros cães: é um gesto de cordialidade entre a espécie! Ele identifica os outros animais através do odor singular que cada cão possui.

9. Esgravatar terra ou relva para cobrir as fezes: existem relatos que explicam como tal atitude se compara a um controle sanitário, uma vez que o cão está a evitar que outro animal se contamine com uma eventual doença ou parasita. Relatos diferentes defendem que tal se deve uma vez mais a comportamentos próprios dos cães selvagens, que assim tentavam camuflar os seus rastos, evitando confrontos com inimigos e predadores.

10. Deitado de barriga para cima: é um sinal claro de que está “derretidinho por si”. Quando numa briga o cão se virar de barriga para cima significa que se submete e admite a superioridade do rival. Quando está a brincar, este comportamento procura agradá-lo, demonstrando que sabe bem quem é o dono de quem.

11. Esconder objectos: uma das muitas heranças da ascendência selvagem, que remonta à época em que a escassez era tanta que os cães procuravam comida que tivesse ficado enterrada por alguma razão. A tradição manteve-se e o cão actual escava tocas na terra e mesmo dentro de casa procura um canto mais escondido para guardar os seus brinquedos preferidos.

12. Esfregar-se na pessoa: normalmente sugere uma brincadeira ou um pedido de carinho. Se ele se passear por entre as suas pernas não é mais do que um pedido nítido de carinho, mas se ele se deitar no chão de barriga para cima, não o julgue por menos.

13. Fazer as necessidades nas suas coisas: se o cão andar pela casa a fazer xixi pelos cantos é um comportamento normal de um cachorro. Mas se ele andou a fazê-lo em cima das suas coisas, tudo se altera. Provavelmente ele está zangado consigo e quis mostrar-lhe isso mesmo. Para demonstrar ainda mais a sua zanga pode tentar estragar as suas coisas, despedaçando-as. Claro que um cachorro fá-lo muito mais frequentemente e basta falar-lhe num tom mais alto que ele perceberá.

14. Perseguir gatos: os gatos são essencialmente um divertimento, mais do que uma refeição. Por serem peludos, pequenos, rápidos e estarem sempre prontos a fugir, estes animais têm uma apetência especial para despertar os instintos predatórios do cão. Mas como o cão consegue fazer claras distinções entre os gatos, pode muito bem dar-se harmoniosamente com o gato da família e contudo perseguir os desconhecidos.

Fonte: Arca de Noé

publicado por mímica às 15:04

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