Sexta-feira, 25 de Abril de 2008

Ondrej Brody: Dog Carpet

"Conceptual neo-dadaistic artistic couple which haunts for grotesque aspects of both institutionalized art world and the very phenomena of art production itself.
    Their strategy is obvious and almost embarrassing in its literacy and straightforwardness but apparently that is their strongest aspect.
    Their issues and targets are elemental as well: everyday ethics, not to say moral code booklets, become their source of subject-matterlike vocabulary. The investigation is always and first of all in regards to the psychology of behavior as influenced or provoked by the external aspects of life and politics.
    Oscillating between use and abuse, advanced manipulation and cold untouchable registration of absurd reality, their work is truly critical and sincere in its desire to uncover the pathologies and hidden normalcies of inter-human relations.
    Their actions are always well structured and the dramaturgy is almost perfect, precise and calculated, cold and emotionally disturbing, bold and vicious, thoroughly penetrating. It perhaps only needs to be more carefully balanced: the desired scandal properly used as a tool to emphasize a decay of certain values and their sudden corruption."



Site (desapropriado para crianças)
Ondrej Brody & Kristofer Paetau (desapropriado para crianças)




publicado por mímica às 21:34

link do post | comentar | favorito
Terça-feira, 22 de Abril de 2008

Receber o novo cão – Tudo o que os donos precisam de saber

 

Receber o novo cão – Tudo o que os donos precisam de saber

 

O que é um dia entusiasmante para o dono, é, na realidade, um dia de ansiedade para o cão. Para que as boas-vindas ao novo cão sejam positivas, é necessário eliminar os perigos que se encontram casa, comprar o equipamento básico e sobretudo não deixar que o entusiasmo se sobreponha às regras previamente estipuladas.
Segurança e conforto são as palavras de ordem para o novo dono durante os primeiros dias do cão na nova casa. Com o passar do tempo, a educação assumirá um papel importante na relação dos dois. Mas primeiro, deve assegurar-se de que tem o básico para o cão passar a primeira noite quente e sem perigo.

Segurança

Por vezes não parece ser claro se ao resguardar certos objectos, estamos a proteger do cão ou os próprios objectos. De facto, ao preparar a casa para a chegada de animal, está simultaneamente a manter o cão fora de perigo e a evitar que ele destrua objectos com valor (sentimental ou monetário), o que evita também castigos e reprimendas.

Plantas

Algumas plantas são tóxicas para os cães. Informe-se sobre as plantas que possui em casa e em caso de dúvida, coloque as plantas em sítios que o cão não consiga aceder. As plantas tóxicas mais comuns nos lares portugueses são, entre outras, Amaríllis, Antúrio, Filodendro, Narciso, Tulipa e Robinia.

Lixo

O lixo encerra vários problemas para os cachorros: comida estragada, materiais tóxicos, comida imprópria (ossos de galinha, por exemplo), etc. O cão não deve ter acesso ao lixo da casa, uma vez que devido à variedade de odores que liberta será certamente um local de interesse para ele.

Roupa

Sapatos e chinelos no chão, ou cestos de roupa suja, são objectos impregnados com o cheiro do dono e que por isso chamam à atenção dos cachorros. Se os cães ingerirem uma peça de roupa, meias, cuecas, etc., o mais provável é ter de ser operado caso não morra de asfixia.

Produtos de limpeza e medicamentos

Se ainda não os tem em locais altos ou armários trancados, esta é uma boa altura para os por fora do alcance dos cães.

Objectos pequenos, cortantes ou em desequilíbrio

Tente olhar as divisões às quais o cão terá acesso, pela perspectiva do animal: abaixe-se, espreite debaixo de armário, etc. Os objectos de pequena dimensão, que possam ser engolidos pelo animal, devem ser removidos para outro local ou guardados. Quanto aos objectos cortantes, obviamente que devem ser retirados das divisões. Tenha em especial atenção pins e outras coisas que não são consideradas cortantes de forma imediata.
Se tiver mesas com toalhas e bibelots em cima, é preferível colocá-la num local ao qual o cão tenha acesso apenas sob a sua supervisão. Os cães podem agarrar a toalha com os dentes e puxá-la, trazendo atrás tudo o que estiver sobre a mesa. O mesmo se aplica a cortinados, que devem ser amarrados ou encurtados, dando um nó.
Objectos em desequilíbrio, tais como estátuas, que possam ser derrubados com um encontrão, deverão também ser colocados noutra divisão.
Os fios eléctricos devem estar ou colados à parede, ou então fora do alcance dos animais.  


O básico

As primeiras compras que o dono deve fazer estão relacionadas com as necessidades dos primeiros dias. Apesar de o animal não poder ainda ir à rua, deve comprar-lhe uma coleira com placa identificadora e anotar os seus contactos. Os cães devem ser habituados desde cedo a usar coleira e caso o cachorro consiga escapar para a rua, estará sempre identificado.
A cama é um elemento fundamental. Ter uma cama para o cão, não implica que o animal passe lá a noite toda, frequentemente os cães têm vários locais para dormir, mas é importante que tenha um sítio para ele, onde poderá guardar os brinquedos, por exemplo. A ideal é composta por duas peças: uma exterior, resistente e lavável e uma interior almofadada, quente e também lavável. Tudo o que estiver disponível para o cão deve ser apropriado para ele. Mesmo as almofadas devem ser compradas em lojas específicas para animais de estimação. Lembre-se que o cão cresce e que uma cama pequena rapidamente fica desajustada, principalmente para as raças de porte grande. Contudo, comprar uma cama pequena, mas de pior qualidade pode ser uma má decisão. É no primeiro ano de vida que o cão mais sente a necessidade de roer (mudança de dentição e explorar a nova casa) por isso uma cama pouco resistente pode ser destruída rapidamente. O melhor será comprar logo uma cama grande e torná-la mais confortável adicionando almofadas próprias, ou então improvisar com um cobertor e uma caixa de cartão com um buraco à frente para os primeiros meses. Caso ele estrague a caixa, pode sempre ir substituindo.
Uma regra de ouro na escolha da cama é que seja rasa, ou que permita que o cachorro entre e saia sem ter necessidade de saltar. Nesta etapa do desenvolvimento, o exercício deve ser moderado e deve ser composto sobretudo por caminhadas e natação. Os saltos devem ser evitados.
Os recipientes para a comida e água são obrigatórios. Devem ser facilmente laváveis e também anti-derrapantes. Existem vários tipos: as tigelas de aço inoxidável são uma boa opção, mas devem ter uma borracha que impeça que deslize pelo chão enquanto o cão se alimenta. As tigelas de barro vidrado também são uma boa escolha, uma vez que são pesadas, não precisam de borracha. As de plástico não são aconselháveis, uma vez que o animal consegue facilmente roe-las e arranhá-las, o que torna difícil a sua limpeza.
A cama deve ser colocada num local com pouco barulho, próxima da comida e da água. O jornal das necessidades deve estar mais afastado, geralmente no canto oposto da divisão.
Quando vai buscar um cão a um criador, este geralmente fornece ração para os primeiros dias e aconselha sobre qual a ração a adoptar. Caso adopte um animal do canil, não se esqueça de comprar a ração antes de trazer o cão para casa. Procure ração apropriada para cachorros.


Lista de compras

  • Coleira, com placa identificadora
  • Cama – duas peças: parte exterior em material resistente e parte interior em material confortável
  • Recipiente para comida e água – anti-derrapante e fácil de lavar
  • Brinquedos – um brinquedo para roer e um brinquedo que faça barulho.
  • Ração

Futuras compras

  • Trela
  • Peitoral (opcional)
  • Outros brinquedos – osso que ajuda a manter os dentes limpos, bolas apropriadas, etc
  • Escova e pente
  • Escova dos dentes e pasta
  • Produtos indicados para o banho
  • Comida


O primeiro dia

Antes de trazer o cão para casa, certifique-se de que já removeu tudo o que representava perigo para um cachorro curioso e que tem todo o equipamento essencial para os primeiros dias. Isto permite-lhe não só preparar devidamente a chegada de um novo membro, mas sobretudo, desfrutar da companhia do cão.
De preferência, vá buscar o cão de manhã, para que o animal tenha tempo para se habituar à casa antes do cair da noite. Deixe o cão investigar a casa, cheirando todos os cantos e recantos, mesmo aqueles aos quais não terá acesso quando estiver sozinho.
Depois de o apresentar à casa, está na hora de ele conhecer o resto da família, isto se partilhar a casa com alguém. Apresente-os com calma, um a um, deixando o cão cheirar e brincar com uma pessoa de cada vez. Este dia de transição não é fácil para os animais, para além de serem separados da mãe, geralmente têm um batalhão de pessoas entusiasmadas à volta dele. Tenha sempre a situação controlada, especialmente com crianças. Aprenda a pegar o cão ao colo: pegando com as duas mães debaixo do peito e não segurando pelas patas.
Não o apresente a vizinhos ou amigos. Faça isso progressivamente ao longo da semana, apresentando poucas pessoas de cada vez. Dê tempo ao cão para descansar e dormir e não esteja sempre à volta dele, deixe-o conhecer os brinquedos, a cama, o jornal, etc.

A primeira noite

A primeira noite é sempre difícil para os cachorros. É a primeira noite num sítio estranho e sem a mãe. É natural que haja algum “choro”, mas não ceda à tentação de o ir buscar para perto de si, nem o castigue.
Não deixe o cão adormecer algumas horas antes de se ir deitar, brinque com ele, para que gaste as energias.
Deixe um rádio ligado com o volume baixo durante a noite para lhe fazer companhia.
Quando for buscar o cão, peça ao criador um brinquedo ou um pano com o cheiro da mãe ou irmão e coloque-o na cama. O cheiro familiar ajuda a acalmá-lo.

Os dias seguintes

Depois de devidamente instalados e ambientados, o segundo dia é altura de começar a estabelecer uma rotina. Os cães são animais que gostam da rotina e dão-se melhor quando os horários são cumpridos.
Alimente o cão três vezes ao dia e tenha sempre água à disposição. A fixação da hora da alimentação é extremamente importante se pretende ensinar o cão a fazer as necessidades na rua.
A partir do segundo dia pode começar a treinar o cão a ser mais independente, começando a separar-se dele por breves períodos de tempo – um minuto, cinco minutos, etc. – e recompensando-o sempre que não uivar.
Apesar de o cão não poder sair para passear na rua, pode convidar amigos com ou sem cães para começar a socialização do animal.
O treino básico pode começar desde cedo, desde que seja utilizado para fortalecer os laços entre o cão e o dono. Use a brincadeira e a comida para ensiná-lo a sentar, a deitar, etc.
Os primeiros dias com um cão são sempre os que mais custam. Não só porque o cão sofre com a separação da mãe, mas também porque o dono tem de se ajustar a novas rotinas. Mas apesar disso, até os donos de novos cães se apercebem cedo daquilo que estes pequenos têm para oferecer.

 

Fonte: Arca de Noé

publicado por mímica às 13:32

link do post | comentar | favorito
Domingo, 20 de Abril de 2008

Imagens de Staffordshire Bull Terrier

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado por mímica às 21:19

link do post | comentar | favorito
Sábado, 12 de Abril de 2008

Staffordshire Bull Terrier

Staffordshire Bull Terrier

História da raça

No século XVII, com o fim das brigas entre touros e bulldogs aumentou a popularidade das rinhas entre cães. O objectivo era fixar características de um cão com a cabeça grande como a de um Bulldog associado à agilidade, força e determinação. Isso foi alcançado com o cruzamento do antigo bulldog com alguns Terriers, dando origem ao bull and terrier ou Pit Dog, que não eram reconhecidos como raça.

As rinhas eram o passatempo dos aristocratas e dos mineradores, isso tornou-se um hábito no tempo da aristocracia, ficava revelado, quem tivesse o melhor cão de combate tinha a melhor ascendência na aristocracia . Os direitos humanos, em 1993, proibiram todos os desportos ligados a lutas de animais, os chamados blood sports (desportos sangrentos). Um grupo de homens de Staffordshire, apreciadores de cães em shows (exposições) preservaram a raça e muito se discutiu sobre o padrão. Descrevendo como um cão de atribuições físicas. Esse cão foi chamado de Staffordshire Bull Terrier.

Coragem, tenacidade e apesar da agressividade dentro das rinhas, sempre foram excelentes companheiros inclusive para crianças.

A história da raça mostra-nos que o Staffordshire Bull Terrier antes da proibição das rinhas e sua oficialização como raça, era dividida em três “tipos”, o primeiro de cães até 8 kg, que eram utilizados em rinhas com ratos, texugos e similares; o segundo, cães de até uns 13kg, esses normalmente utilizados em rinhas com outros cães e por último os cães de 14 a uns 17kg, utilizados em brigas com touros e similares, esses mais conhecidos como BULLDOGUES, logo, a história mostra-nos que o Staff Bull, seria o antigo Bulldogue de função, e a distinção seria feita única e exclusivamente por peso.

As rinhas eram realizadas em sua maioria por integrantes da aristocracia, ou seja, pessoas economicamente bem sucedidas, porém, os empregados eram destinados a cuidar dos cães, mas os mesmo tinham de trabalhar para os seus patrões afim de garantir o sustento da família (tendo em vista que na época a estrutura patriarcal era muito forte), logo, os cães passavam a ser de responsabilidade da mulher e dos filhos, como a mulher devia cuidar da casa, alimentação, dos filhos, etc, os cães eram praticamente cuidados pelos filhos dos empregados e provavelmente devia brincar activamente com o mesmo, tal situação aliada a uma rígida selecção de temperamento, acabaram por tornar a raça muito dócil com crianças, sendo a mesma apelidada de CÃO BABÁ.

O rígido controle de temperamento dava-se, principalmente, pelas regras que regiam a rinha entre cães, onde o exemplar era tratado nos intervalos dos “rounds” pelo dono do cão adversário, (para dessa forma evitar falcatruas que poderiam levar a vitória, como exemplo eu por veneno no pelo do meu cão para o oponente morder e morrer envenenado, tais práticas eram inibidas, porque, os envolvidos cuidavam do cão adversário), assim sendo o cão não poderia em hipótese alguma ser agressivo com os seres humanos e menos ainda com crianças, que acabavam por serem as responsáveis pelos cães destinados ao combate.

Padrões da Raça

Aspecto Geral

Pelagem lisa, bem equilibrado, muito forte, para seu porte. Musculado, activo e ágil.

Características

Tradicionalmente de indomável coragem e tenacidade. Muito inteligente e afectuoso, especialmente com as crianças.

Temperamento

Corajoso, destemido e totalmente confiável. Especialmente com crianças,sem a menor agressividade.

Cabeça e Crânio

Pequena, toda profunda, com crânio largo. Músculos masséteres muito pronunciados, stop marcado, focinho curto, trufa preta.

Olhos: preferencialmente escuros mas, comporta alguma relação com a cor da pelagem. Redondos, de tamanho médio, e inserção frontal. Rima das pálpebras escura.

Orelhas: em rosa ou semi-erectas, nem grandes, nem pesadas. Orelhas pesadas, caídas ou erectas é, altamente, indesejável.

Boca: lábios ajustados e bem delineados. Mandíbula forte, dentes grandes, com mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores ultrapassam, rente, os inferiores e são engastados ortogonalmente aos maxilares. Pescoço

Musculoso, preferencialmente curto, sem barbelas, espessando, gradualmente, para os ombros.

Anteriores

Membros rectos, com boa ossatura, situados bem afastados, exibindo fragilidade nos metacarpos, onde a ponta das patas são um pouco viradas para fora. Ombros bem angulados, sem flacidez nos cotovelos.

Tronco

Acoplamento curto, com a linha superior nivelada, frente larga, peito profundo, costelas bem arqueadas; musculoso e bem definido.

 Posteriores

Bem musculados, jarretes curtos com joelhos bem angulados. Visto por trás membros paralelos.

Patas

Bem acolchoadas, fortes e de tamanho médio. Unhas pretas, nos exemplares unicolores.

Cauda

De comprimento médio, inserção baixa, adelgando-se para a ponta e portada preferencialmente baixa. Não deve enrolar muito e pode assemelhar-se a uma alavanca de bomba d'água, antiga.

Movimentação

Fluente, poderosa e ágil economizando esforço. Os membros movimentam-se paralelos, quer seja visto, pela frente ou por trás. Notável propulsão dos posteriores.

 Pelagem

Lisa, curta e densa.

Cor

Ruivo, fulvo, branco, preto ou azul ou qualquer dessas cores com branco. Qualquer sombreado tigrado ou qualquer sombreado de tigrado com branco. Cor fígado altamente indesejável.

Talhe

Peso: machos 12,700 a 17,200 quilos, fêmeas 11,800 a 15,400 quilos.

Altura desejável (na cernelha) 35,5 a 40,5 cm, essas alturas devem relacionar-se com o peso.

Faltas

Qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção de sua gravidade.

Nota: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.

Temperamento

  • Bem equilibrado
  • Muito inteligente
  • Carinhoso, afectuoso, especialmente com crianças
  • Totalmente confiável
  • Sem a mínima agressividade

Fonte: Wikipédia

música: Jealous Girls - Gossip
publicado por mímica às 15:56

link do post | comentar | favorito

Pit-Bull: Uma raça perigosa?

No meio de tanta polémica sobre os cães de combate, perigosos e outros que tais, cumpre esclarecer a história de sua criação. Impossível que seria falar da origem de todos, podemos falar das atitudes erradas para com uma destas raças "perigosas" e generalizar para todas as outras em termos do muito mal que se faz a nobres e fieis raças de cães. Não, não vamos falar do Rottweiler, o famoso cão de carniceiro ( ligado à condução de gado nos matadouros) mas de outro, igualmente mediático por razões erradas e muito mais sacrificado pelo ser humano, o Pit Bull.


Origem

Em 1835 o Parlamento Inglês declarou a luta de cães com touros ilegal e criminosa, contra a vontade dos talhantes da época que alegavam que estas lutas tornavam a carne bovina mais macia. O cão atacava o boi ficando pendurado no infeliz bovino até este cair exausto na arena. Grande mérito desta luta contra a crueldade deve-se á famosa sociedade inglesa de protecção aos animais a RSPCA, então nos seus primeiros passos.
Com a proibição, os criadores que apreciavam a coragem, resistência e tenacidade dos bull-dogs, começaram através de selecção a criar um animal valente e agressivo com outros cães, com grande resistência a dor e ( poucas vezes referido), com grande apego e amor do pelo ser humano.
Esta nova raça foi um caso de sucesso dentre os muitos emigrantes para a América. Em 1898 foi o ano da fundação do United Kennel Club nos Estados Unidos e no mesmo ano o clube reconheceu a raça "Bull e Terrier" como o American Pit Bull Terrier (APBT).
A RCA usou a imagem de "Nipper" para ilustrar a clareza do som que vinha dos seus fonógrafos ( quem não se lembra dos célebres discos " His Master Voice") e a Lewis usou um APBT para demonstrar a resistência das suas calças jeans.

Responsabilidade

Os Bull Terriers, os American Staffordshire Terriers e os American Pit Bull Terriers devem ser (e na maioria são) criados por pessoas responsáveis e criteriosas. No entanto, nos últimos anos a venda sem controlo e criação desenfreada tornaram este animal uma vitima das características que tanta boa fama lhe tinham dado no passado.
Todos os cães tendo um comportamento dominante, só devem ser adquiridos por pessoas com experiência e capacidade de lidar com as suas atitudes. Não é racional adquirir um animal dominante para dar a crianças, jovens ou ainda ter um animal para o educar a ser agressivo como forma de intimidar outras pessoas.
Definitivamente não é a uma raça indicada para pessoas instáveis ou para aquelas que não têm tempo para se dedicar ao treinamento e a educação de seus cães. Igualmente não é um cão para se deixar á solta na rua hoje em dia devido à publicidade negativa.

O Mito

A designação Pit-Bull é na verdade um nome genérico que engloba cães resultantes de vários cruzamentos. Os criadores e proprietários podem ser divididos em 3 grupos:

  • Criadores conscienciosos que renegam e evitam qualquer actividade de risco;
  • Criadores sem ética profissional que fecham os olhos e vendem para qualquer fim;
  • Criadores que trabalham exclusivamente com cães para combate (aparentemente e felizmente não mais existentes em Portugal) que promovem a selecção de temperamento agressivo sem a preocupação de preservar sua característica principal que é a dedicação ao dono e divulgam as histórias sobre a dentada infalível e a resistência inacreditável.

Os media contribuem para a fama agressiva destas raças explorando com poucas e honrosas excepções, o lado sensacionalista das noticias sem se preocupar em ver mais além da superfície.


A Realidade

O Pit Bull bem criado é um cão pacífico, com instintos de guarda natural da sua família humana, um animal resistente e dedicado aos donos, tal como um Rottweiler, ou um Bull Terrier.

O futuro?

Afigura-se bem negro para esta raça e outras catalogadas de forma generalista como perigosas ou assassinas. Em países como a Alemanha e a França os donos de cães desta raça são ostracizados e muitos destes animais são espancados e envenenados pelos próprios vizinhos dos seus donos. O nosso país encontra-se a aprovar uma lei de regulação dos animais ditos perigosos, com muita subjectividade que implica riscos para os animais de muita gravidade, pois para o cão o maior risco é a morte e para o dono irresponsável, uma multa. Entretanto, aguarda-se uma lei clara e inequívoca para defender os animais maltratados.

Uma nota de esperança:

Após o atentado às Twin Towers, as companhias de aviação do Texas estabeleceram a presença de Air Marshalls com cães nos vôos comerciais. Os passageiros aplaudiram. Como sempre na linha da frente, o Pit Bull e o Rottweiler junto a crianças que os seus pais colocaram nas cadeiras mais próximas por segurança.

 

Fonte: Arca de Noé

música: Palavras Minhas - Carlos do Carmo
publicado por mímica às 15:15

link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

A linguagem canina

A linguagem canina


Quantas vezes já se deparou consigo mesma a imaginar o que será que o seu amigo de quatro patas lhe quer dizer? Nós damos 14 ajudas!

1. Latir: existem diferentes tipos de latidos que podem expressar essencialmente uma de três coisas: um pedido, um aviso ou uma ameaça de ataque.

Então, quando os latidos têm intervalos longos (cerca de 15 segundos) estamos perante um pedido por algo, seja comida, água, um passeio ou até um pedido para que lha abra uma porta. Este último caso é muito mais fácil de identificar uma vez que nesta situação ele vai, entre cada latido, dirigir-se para a porta que quer ver aberta.
Latidos com intervalos de mais ou menos três segundos são latidos de alerta. O latido de alerta é despoletado sempre que um estranho se aproxime. É fácil de identificar uma vez que o seu corpo apresenta sinais evidentes: baixa um pouco as orelhas, franze o nariz, os pêlos das costas ficam eriçados e por vezes rosna.

Mas se ele começar a latir desenfreadamente, quase ininterruptamente, temos um latido de ataque. À que procurar sinais como a cara completamente franzida, os dentes são visíveis, as orelhas estão baixas e dispostas para trás e o animal avança e recua, pronto para morder. Este comportamento surge para defender o seu território, o seu dono ou a sua comida.

2. Resmungar: isto acontece quando não lhe damos atenção. Soa como se o cão fosse começar a chorar e se não conseguir atenção desta forma, vai cm certeza começar a latir.

3. Dar pequenas voltas sobre si mesmo e arranhar antes de dormir: aqui está um hábito herdado da sua ascendência selvagem onde o cão precisava de acomodar um pouco o que lhe iria servir de cama por aquela noite. As voltas orientavam a direcção, norte ou sul.

4. Lambidelas: é como dar um grande beijo em alguém, só que ficamos mais molhados... é a maior demonstração de carinho que um cão pode dar a alguém, particularmente se lhe lamber as mãos e a cara, zonas que normalmente estão em maior contacto com o animal.

5. Abanar a cauda: se a cauda estiver disposta verticalmente, ele está contente mas atenção, se a cauda estiver entre as pernas ele está a pedir ajuda; normalmente os cães aflitos para fazer as necessidades e que foram habituados a aliviar-se fora de casa podem fazer isto dentro de casa como um sinal de que precisam de ir à rua.

6. Uivar: na época do cio e quando os cães estão separados das cadelas isto e bastante comum. É mais uma herança genética que os seus antepassados deixaram. Pode também ser um sinal de fome ou solidão, pelo que deve sempre reparar no seu prato e nele também!

7. Tocar com o focinho: se ele o “chamar” batendo-lhe com o focinho é porque quer a sua atenção quer para lhe pedir umas festas, quer para pedir uma guloseima, quer para ir dar um passeio. Esta pode vir acompanhada de um pequeno empurrão com a pata e aí temos um caso ainda mais evidente de pedido de atenção.

8. Cheirar o traseiro de outros cães: é um gesto de cordialidade entre a espécie! Ele identifica os outros animais através do odor singular que cada cão possui.

9. Esgravatar terra ou relva para cobrir as fezes: existem relatos que explicam como tal atitude se compara a um controle sanitário, uma vez que o cão está a evitar que outro animal se contamine com uma eventual doença ou parasita. Relatos diferentes defendem que tal se deve uma vez mais a comportamentos próprios dos cães selvagens, que assim tentavam camuflar os seus rastos, evitando confrontos com inimigos e predadores.

10. Deitado de barriga para cima: é um sinal claro de que está “derretidinho por si”. Quando numa briga o cão se virar de barriga para cima significa que se submete e admite a superioridade do rival. Quando está a brincar, este comportamento procura agradá-lo, demonstrando que sabe bem quem é o dono de quem.

11. Esconder objectos: uma das muitas heranças da ascendência selvagem, que remonta à época em que a escassez era tanta que os cães procuravam comida que tivesse ficado enterrada por alguma razão. A tradição manteve-se e o cão actual escava tocas na terra e mesmo dentro de casa procura um canto mais escondido para guardar os seus brinquedos preferidos.

12. Esfregar-se na pessoa: normalmente sugere uma brincadeira ou um pedido de carinho. Se ele se passear por entre as suas pernas não é mais do que um pedido nítido de carinho, mas se ele se deitar no chão de barriga para cima, não o julgue por menos.

13. Fazer as necessidades nas suas coisas: se o cão andar pela casa a fazer xixi pelos cantos é um comportamento normal de um cachorro. Mas se ele andou a fazê-lo em cima das suas coisas, tudo se altera. Provavelmente ele está zangado consigo e quis mostrar-lhe isso mesmo. Para demonstrar ainda mais a sua zanga pode tentar estragar as suas coisas, despedaçando-as. Claro que um cachorro fá-lo muito mais frequentemente e basta falar-lhe num tom mais alto que ele perceberá.

14. Perseguir gatos: os gatos são essencialmente um divertimento, mais do que uma refeição. Por serem peludos, pequenos, rápidos e estarem sempre prontos a fugir, estes animais têm uma apetência especial para despertar os instintos predatórios do cão. Mas como o cão consegue fazer claras distinções entre os gatos, pode muito bem dar-se harmoniosamente com o gato da família e contudo perseguir os desconhecidos.

Fonte: Arca de Noé

publicado por mímica às 15:04

link do post | comentar | favorito
Domingo, 6 de Abril de 2008

Arte??


Esta imagem, retirada da Net, é a de um cão que um "artista" Porto Riquenho, de nome Guillermo Habacuc Vargas, utilizou numa exposição de "Arte".


O animal foi amarrado a uma coluna da Galeria de Arte e ali esteve, sem comer nem beber durante semanas até que a morte o levasse.


Esta situação pode parecer um delírio mas foi real. Guillermo Vargas não só foi premiado pela sua "obra" como convidado a participar na próxima "Bienal Centroamericana das Honduras, 2008".

Centenas de pessoas assistiram, diaramente, à agonia do animal, sem que, dentre elas, um único ser humano se levantasse e tentasse arrancar o animal da sua agonia.

Se algum de vós tiver dúvidas acerca desta macabra exposição, introduzam o nome do "artista" e encontrarão numerosos links com as mais diversas descrições sobre algo que efectivamente se passou.

Não posso ir às Honduras, mas posso fazer alguma coisa no sentido de impedir que

a "Obra de Arte" se repita este ano.

Anda, online, uma petição que me foi cedida pela Associação ANIMAL e que acabo de assinar.

Àqueles a quem o estômago genuinamente se revoltar, como a mim me está a acontecer, deixo o link para essa mesma petição.


http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html

 

Fonte: Café com Nata


publicado por mímica às 19:13

link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Quarta-feira, 2 de Abril de 2008

Governo quer criminalizar proprietários

O Governo vai apresentar um pedido de autorização legislativa para que os donos dos cães perigosos sejam criminalizados pelos ataques desses animais. Algumas associações de animais já consideraram a medida positiva.

 

O ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas anunciou, esta quarta-feira, no Parlamento, que o Governo vai apresentar um pedido de autorização legislativa para que os donos dos cães perigosos sejam criminalizados pelos ataques desses animais.
«Vamos pedir a criminalização», que não será «abstracta e genérica», mas sim «criteriosa», para os «ilícitos de quem possui cães de ataques e que, por incitamento ou negligência, tem como consequências injúrias físicas, e a morte, nos cidadãos destes país», disse.
Jaime Silva acrescentou que será feito um «pedido de autorização legislativa», porque o Governo quer «legislar em colaboração com a Assembleia e com o seu comité especialista em termos jurídicos».
Numa reacção às intenções do Governo, Bruno Francisco, da Associação PitBull Oeste, disse à TSF que concorda com o princípio, mas alerta que é necessário conhecer as especificidades da lei que o Executivo vai propor.
«Caberá a quem faz as leis avaliar qual é a punição a aplicar» ao proprietário de um cão perigoso que ataque uma pessoa, porque «evidentemente não se pode assumir à partida que a pessoa cometeu um homicídio, pelo menos de forma voluntariosa», disse.
Bruno Francisco alertou para a necessidade de considerar, em todos os casos, que «tipo de condicionamento ou treino foi dado ao animal» e o que poderá ter levado ao incidente.
Para o presidente da Associação Amigo do Rottweiler, esta medida é «inteligente», tendo em conta que permitirá alcançar um «objectivo paralelo», a «redução da procura de raças» consideradas perigosas.
«As pessoas vão certamente sentir-se mais responsabilizadas e pensar duas vezes antes de adquirir um cão dessas mesmas raças», afirmou Cláudio Nogueira.

publicado por mímica às 13:10

link do post | comentar | favorito

.mais sobre mim

.pesquisar

 

.Março 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Silves: Cães ajudam crian...

. Cientistas indicam que os...

. Especial Halloween - Anim...

. Torturar e matar animais ...

. Elefante bebé chora depoi...

. Como os animais realmente...

. Associação transmontana q...

. Cão ajuda criança em caso...

. Furacão Katrina provocou ...

. Animal defende fim da "ve...

.arquivos

. Março 2014

. Dezembro 2013

. Outubro 2013

. Setembro 2013

. Junho 2013

. Maio 2013

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Julho 2012

. Junho 2012

. Janeiro 2012

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Julho 2011

. Junho 2011

. Maio 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Abril 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

. Setembro 2007

. Agosto 2007

. Julho 2007

. Junho 2007

. Maio 2007

. Janeiro 2007

. Dezembro 2006

. Novembro 2006

. Outubro 2006

. Setembro 2006

. Agosto 2006

. Julho 2006

. Junho 2006

. Maio 2006

.tags

. todas as tags

.favoritos

. NÃO ...

. Penteados em tempo de aul...

. Amor vândalo

. O IDIOTA E A MOEDA

. Respostas Reais

. Historia de Portugal em p...

. Dia do nosso Nascimento

. Conversa entre Ministros

.links

.participar

. participe neste blog

.subscrever feeds