Quinta-feira, 29 de Maio de 2008
Domingo, 25 de Maio de 2008
História
Entre os grandes Clubes de raças caninas, apenas o United Kennek Club (o segundo grande clube norte-americano, sendo o ACK o primeiro a ser criado) reconhece esta raça. Não fugindo à regra, em Portugal o APBT não é reconhecida pelo Clube Português de Canicultura. Nos Estados Unidos da América, muitos destes cães possuem um duplo registo: no UKC estão registados como American Pit Bull Terrier e no ACK como American Staffordshire Terrier.
Torna-se assim difícil de falar na raça American Pit Bull Terrier, apesar de o UKC ter já definido um standard para a raça, apenas reconhecido dentro do clube, em 2004.
O American Pit Bull Terrier está associado ao estigma de ataques violentos, estando proibido de entrar em diversos países como o Canadá e a Suécia. Um dos seus parentes próximos, o American Staffordshire Terrier, faz parte das listas de cães potencialmente perigosos em vários países, incluindo Portugal.
Tendo resultado de cruzamentos entre as várias raças livremente denominadas de pits, o American Pit Bull Terrier, assemelha-se ao Staffordshire Bull Terrier, sendo mais alto e mais pesado.
Inicialmente foi criado para entrar em lutas de cães, mas hoje em dia desempenha também o papel de animal de companhia. A proibição das lutas de cães não tirou estes animais dos rings. Mesmo realizadas de forma clandestina, as lutas existem, sendo esta raça é uma das principais eleitas para os combates.
Temperamento
O temperamento do APBT é polémico. Nunca uma raça de cães despertou tantos ódios e tanta devoção. Considerado um assassino sanguinário por uns e um cão ideal para companhia e defesa pessoal por outros, quem mais parece sair a perder nesta equação são os próprios cães.
O American Pit Bull Terrier, é considerado pelos donos como um cão dócil, muito ligado à família. Tal como muitas outras raças, mostra-se intolerante em relação a outros animais, sobretudo cães. A força, tenacidade e ânsia de agradar ao dono, própria da raça, pode ser mal aproveitada pelos donos e chega a ser muitas vezes distorcida por mal intencionados.
A questão que parece ainda assombrar esta raça parece ser: onde acaba o instinto animal e começa a acção do homem?
Saúde e Higiene
O American Pit Bull Terrier é uma raça relativamente saudável. Algumas doenças mais comuns são displasia da anca e problemas cardíacos. Também com alguma incidência encontramos cataratas e alergias.
O American Pit Bull Terrier não exige muitos cuidados ao nível da manutenção do pêlo. Atenção semanal, com escovagens, são suficientes para manter a pelagem limpa. O American Pit Bull Terrier larga muito pêlo.
Aparência Geral
O American Pit Bull Terrier é um cão que transmite ao primeiro olhar força, resistência e determinação.
O porte do American Pit Bull Terrier varia bastante conforme as linhas: existem animais com 10 e outros com quase 50 kg. A altura costuma situar-se entre os 45 e os 55 cm.
O American Pit Bull Terrier é um cão ágil, mas compacto, com pernas não longas e musculosas. A cabeça é de tamanho médio, com os músculos das bochechas bastante pronunciados. Os olhos são escuros e redondos. O pescoço algo arqueado é pesado.
O peito é largo terminando em ombros musculados. As patas dianteiras estão posicionadas de forma a permitirem um amplo espaço para a projecção do peito. A cauda é curta, comparada com o resto do corpo e afunilada.
A pelagem é curta, dura, mas brilhante. Qualquer cor sólida é aceite, mas não é desejável exemplares completamente brancos, mais de 80% brancos, preto e bronze ou fígado.
Terça-feira, 20 de Maio de 2008
Bona, Alemanha, 20 Mai (Lusa) - Um em cada oito pássaros está em vias de extinção, o que equivale a 1.226 espécies no mundo, segundo a última lista vermelha da União Mundial para a Natureza (UICN), apresentada hoje em Bona.
A última actualização da lista vermelha da União revela "pela primeira vez o impacto do aquecimento climático nos pássaros", afirmou Jane Smart, responsável do programa das espécies daquele organismo na convenção da ONU sobre a biodiversidade.
Smart apontou também a desflorestação ligada ao desenvolvimento dos agrocarburantes.
Na Austrália, a espécie 'Stipiturus mallee' apresenta um declínio tão rápido e o seu habitat está actualmente tão fragilizado que um único incêndio de mato seria catastrófico, segundo a União Mundial para a Natureza.
Nos Galápagos, a 'nesomimus trifasciatus', uma ave da família 'mimidae' cuja espécie apenas tem actualmente cerca de 60 indivíduos, está sujeita a desaparecer, vítima de qualquer que seja a mudança climática extrema que ocorra, acrescenta Smart.
A desflorestação da Nova-Guiné, que se deve à explosão da procura de óleo de palma, ameaça a espécie de uma ave de rapina, o 'accipiter princeps'.
Segunda-feira, 19 de Maio de 2008
Quinta-feira, 15 de Maio de 2008
American Staffordshire Terrier é uma raça canina. A raça descende de outras raças de briga americanas e foi desenvolvida com o intuito de ser uma versão de exposição do American Pit Bull Terrier. Os American Staffordshire Terriers foram reconhecidos pelo Kennel Clube Americano em 1936. A raça é membro do grupo dos Terriers e dos Molossos.
Padrões da raça
Aspecto Geral
O American Staffordshire Terrier deve dar impressão de grande força para o seu tamanho um cão muito bem estruturado, musculoso, ágil e gracioso, profundamente ligado ao que o cerca. Deve ser compacto, não pernalta nem esgalgado. Sua Coragem é proverbial.
Corpo
Costelas bem arqueadas, profundas no final, todas as costelas deverão estar bem juntas umas das outras. Os anteriores são afastados o suficiente para permitir o bom desenvolvimento do peito, que é largo e profundo.
Pelagem
Curta, cerrada, dura ao toque e brilhante. Áspera
Cor
Qualquer cor, sólida, particolor ou malhada permissível, mas ao contrário de raças como a American Pit Bull Terrier não é desejável o preto e castanho, o fígado, o branca puro ou mais de 80% (oitenta por cento) em branco. Sendo os cães desta raça, na sua maioria de cor camurça e branco.
Tamanho
Altura e peso proporcionais. Macho de 45,7 a 48,2cm (18 a 19 polegadas) e fêmeas de 43,2 a 45,8cm (17 a 18 polegadas) devem ser consideráveis preferíveis.
Olhos
Escuros, redondos, inseridos baixos e separados. Sem pálpebras rosadas.
Membros
Os anteriores devem ser rectos, de ossos grandes e redondos, metacarpos rectos. Não poderão apresentar a menor curvatura. Os posteriores são bem musculosos, jarretes baixos, não virados para dentro ou para fora. Pés de tamanho médio, compactos e com dedos bem arqueados. A andadura deve ser flexível, sem movimento lateral nem passo de camelo.
Focinho
Comprimento médio, arredondado na parte superior e caindo abruptamente abaixo dos olhos. Mandíbulas bem definidas. A mandíbula inferior deve ser forte com possante capacidade de mordedura. Lábios fechados e bem nivelados, sem frouxidão. Os incisivos superiores em contato estreito com a face anterior do incisivo inferior (mordedura em tesoura). Nariz (trufa) definitivamente preto.
Temperamento
Independente, teimoso, mas seguro de si, o American Staffordshire Terrier exige um dono equilibrado e doce. É protector da família, por quem tem uma grande estima e tenta a todo o custo agradar. Alegre, o American Staffordshire Terrier está sempre disposto a brincar.
O American Staffordshire Terrier gosta de ser o único cão da casa e pode reagir com violência perante outros cães. Aprecia a companhia do dono e não gosta de ser deixado sozinho. Apesar de ser resistente, o facto de ser muito dependente da sua família torna indispensável que seja um cão de interior. Necessita de uma boa dose de exercício.
São cães relativamente fáceis de treinar, sobretudo devido à sua ânsia em agradar ao dono, o que por vezes pode ser mal aproveitado pelos humanos.
O Staff, apelido da raça, precisa de muito exercício. Escovação semanal é suficiente e banhos conforme o necessário, mas não mais ....
Quinta-feira, 1 de Maio de 2008
Assim como os humanos sofrem de ansiedade também os animais, especialmente os cães, podem sofrer do mesmo problema. Como todos os mamíferos, os cachorros estabelecem laços afectivos com a mãe que se concretizam no amparo e na protecção. Os problemas começam a partir do momento em que esta é substituída pelo Homem, de quem, claramente, espera o mesmo suporte afectivo.
Partimos do princípio que, quem compra um cachorro fá-lo porque tem disponibilidade para dar e receber afecto. Este valor permitirá ao cachorro, em alguns dias, ultrapassar a separação da mãe.
Os problemas começam quando se inicia a normal rotina quotidiana em que o animal deixa de ser o total centro das atenções e dos afectos e acaba por ficar a maior parte do dia em casa sozinho. Esta situação dá origem a um estado de ansiedade, uma vez que não está preparado para sobreviver a mais uma separação. O cão é um animal frágil do ponto de vista afectivo pelo que a separação do dono, mesmo que apenas durante o dia, é algo que o prejudica profundamente.
Para melhor entender este fenómeno, tenha em conte que, durante as primeiras seis semanas de vida, o cachorro permanece junto à sua mãe que lhe confere protecção e segurança. Dito de outro modo, neste período a mãe promove o seu equilíbrio emocional.
Após o descrito, será fácil compreender que, quem compra um cachorro e dois dias depois o deixa sozinho o dia todo em casa, está a provocar uma distorção grave no seu equilíbrio emotivo que pode conduzir mesmo a uma crise de ansiedade.
As consequências desta situação fazem-se sentir mais tarde à medida que o animal cresce e se desenvolve. A angústia afectiva produz de imediato atrasos na capacidade de aprendizagem, inibições, micções contínuas e vómitos. Com o passar do tempo, a título de exemplo, é possível que o cão ataque por medo.
Então o que fazer para conservar o equilíbrio emocional do cachorro e logo do cão adulto?
Primeiro o dono deverá planear a compra do cachorro de modo a que o cachorro possa disfrutar da sua companhia durante algum tempo. Este período inicial, deve caracterizar-se por mais mimos do que reprimendas, de modo a que o animal adquira os elementares sentidos de higiene e socialização de uma forma natural e adaptada a si (não ladrar para não incomodar os vizinhos, não sujar os passeios das redondezas, ir ficando aos pouco em casa sozinho).
Embora, tal como os mamíferos, os cães ajustem o seu comportamento à relação de causa e efeito, neste período mais frágil da sua capacidade emocional, os ensinamentos devem basear-se em brincadeiras e não em reprimendas. Isto não significa que não deva repreendê-lo, pelo contrário, é através do sentido de autoridade que o cão definirá o seu lugar hierárquico. No entanto, essa autoridade nunca deverá ser expressa em actos físicos de reprimenda.
Assim, quem compra um cachorro deve saber que o comportamento do cão em adulto é essencialmente reflexo do modo como é tratado nos primeiros tempos da sua infância. Dedique-lhe todo o tempo do mundo nesta fase.