As raças mais adequadas a crianças devem ser extremamente pacientes. Devem ser capazes de “sofrer” sem reagir. Embora os cães não sejam santos, existem raças que por norma, são mais tolerantes.
Ao contrário do que se possa pensar, são geralmente os cães de grande porte os mais dóceis e calmos com crianças, já que os mais pequenos tendem a ser nervosos e muito reactivos.
Alguns cães de grande porte passam contudo por um período, até aos 2 anos geralmente, em que são bastante trapalhões e pouco cuidadosos. Isto pode ser um problema se os donos permitirem brincadeiras bruscas, uma vez que o cão pode acabar por magoar a criança, apesar de não fazer propositadamente.
Com os abusos típicos das crianças, os cães pequenos podem também sair magoados, ao serem apertados, puxados por uma pata, etc., por isso os cães demasiado frágeis não são indicados.
Existem raças de cães que não são adequadas para crianças de 2 anos, mas que convivem pacificamente com uma de 10. Parte-se do princípio que a criança de 10 anos conheça já alguns limites no trato dos animais e que tem robustez física para aguentar as brincadeiras dos cães de maior porte.
As melhores Raças
Estas raças são as que melhor se adequam a crianças de todas idades:
American Staffordshire Terrier – Apesar da reputação que tem (considerado potencialmente perigoso), estes cães são apenas agressivos com outros cães, sendo muito leais com a família e extremamente tolerante e dóceis com crianças. Gostam de ser o único cão da família.
Antigo Cão de Pastor Inglês (Bobtail) – Conhecido por ser a ama das crianças, são muito tolerantes e calmos. Exigem escovagens diárias.
Beagle e outros cães de levante e corso (hounds), tais como o Bloodhound, o Harrier, Irish Wolfhound e o American Foxhound – São brincalhões e tolerantes, mas bastante enérgicos. Não são geralmente cães de apartamento.
Boxer – Um cão de guarda, que protege a família e lida muito bem com os mais novos.
Caniche Grande – Os caniches de porte mais pequeno são nervosos e reactivos, o que não acontece com a variedade grande. O Caniche Grande é uma óptima opção para famílias com crianças.
Cão de Água Português – Activo e elegante, é um cão tolerante com as crianças.
Collie de pêlo comprido ou curto e Bearded Collie – São bastante pacientes com crianças, mas exigem muita manutenção com o pêlo.
Golden Retriever, Retriever do Labrador e Retriever de Pêlo Liso – A docilidade destes cães precede-os. São tolerantes e pacientes. O Labrador Retriever é contudo bastante trapalhão e excitável enquanto não atingir a idade adulta e pode ser necessário mais algum cuidado na vigilância das brincadeiras.
Havanês – É um cão de colo, pequeno e de apartamento, mas aceita bem crianças na família.
Hovawart, Terra Nova e São Bernardo – São cães muito calmos e pachorrentos. Aturam as maiores travessuras, mas são bastante trapalhões enquanto pequenos e pode ser um desafio tentar fazer com que tenham cuidado com os movimentos.
Mastiff – Um poderoso guarda, mas um gentil gigante com a família. Necessita contudo de uma forte socialização e não deve ser cão para donos inexperientes.
Pug – Pequeno e cão de apartamento, o Pug foge ao estereótipo dos cães pequenos e nervosos. É paciente, mas pode ser demasiado frágil para as crianças mais brutas.
Estas raças são também indicadas para conviverem com crianças, pois têm ainda uma elevada tolerância a abusos, mas não mostram um comportamento tão paciente ou consistente. Contudo, adequam-se perfeitamente num ambiente familiar, especialmente se lidarem com crianças mais crescidas.
Estes cães são óptimas companhias, mas não gostam de ser tratados de forma bruta ou de serem constantemente assediados pelas crianças. Como em todos os casos, existem excepções e a capacidade de uma criança e de um cão de uma destas raças conviverem depende muito da educação que tanto a criança como o cão recebem. São contudo cães mais indicados para adultos ou adolescentes e muitos estão entre as melhores opções para idosos.
Ao escolher o cão, tenha em atenção todas as outras necessidades. Apesar da convivência com uma criança ser muito importante, as outras características do cão também o são. Se escolher, por exemplo, um Labrador Retriever, tenha em atenção a sua necessidade de exercício, isto porque manter qualquer cão fechado no interior ou constantemente preso acaba por afectar o temperamento do mesmo, tornando-se frustrado e destrutivo, passando em suma a ser um cão mais instável. Os pais devem ter também a noção de que crianças e cães não devem conviver sem supervisão, independentemente da raça. Por muito responsável que seja uma criança, criar um cão é uma tarefa de adultos, por isso cai sobre os pais e não sobre a criança a responsabilidade que ter um cão acarreta.
Se tem um filho pequeno e está a pensar ter um cão, pondere a sua decisão. Em termos de trabalho, um cão é quase tão exigente como uma criança e está a duplicar o número de tarefas a fazer diariamente. Talvez seja vantajoso esperar mais alguns anos até que a criança possa ser ensinada em como tratar um animal.
Contudo, as crianças que crescem com cães vêm neles os melhores amigos, confidentes e um apoio emocional. Perceber que lidar com outros exige educação e limites, torna as crianças mais responsáveis, equilibradas e menos egocêntricas. Crescer com um amigo fiel é uma das melhores experiências que pode proporcionar a um filho.
Fonte: Arca de Noé.PT
A distância que os cães percorrem dependerá em grande medida da distância que as suas patas lhes permitem andar. Por exemplo, cães fortes, especialmente se forem novos, podem percorrer oito quilómetros ou mais num único dia. Cães pequenos poderão conseguir percorrer cerca de um quilómetro. A maioria dos cães é bem recuperada num raio de três quilómetros de casa, especialmente porque não costumam percorrer largas distâncias em linha recta, independentemente da sua força ou rapidez. Por exemplo, se se tratar de um cão confiante, ele irá procurar outros cães e outros humanos que sejam amigáveis e que provavelmente o confortem, alimentem e abriguem. Jardins e parques públicos são locais que ele procurará. Pelo contrário, se se tratar de um cão tímido e mais idoso que não confie em estranhos, ele irá esconder-se. Bons locais para isso podem ser os arbustos, um local ermo ou até mesmo debaixo dos carros.
Desenhe mentalmente um círculo em volta do local onde perdeu o seu cão. Pense nos locais dentro desse círculo para onde ele provavelmente se deslocaria em procura de companhia, conforto ou comida. Uma escola? Uma casa onde o seu cão costume receber guloseimas ou tenha um amigo? A porta de um carro aberta? Pense em todas as pessoas que vivem dentro desse círculo, pessoas que passem muito tempo fora de casa e que seja provável verem um animal perdido. Pense nas pessoas que percorrem a sua zona como parte do seu trabalho, pessoas que você não conhece e que não o conhecem a si. Peça a todas elas que o ajudem a encontrar o seu cão. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas na busca, maiores serão as probabilidades de o encontrar.
• Percorra as proximidades do local de desaparecimento! Percorra a pé ou de carro as proximidades do local de desaparecimento. Pergunte aos moradores locais e a outras pessoas que frequentem habitualmente a zona (carteiros, funcionários de recolha de lixo) se viram o seu cão. Mas, de preferência, não vá sozinho. Leve consigo um familiar ou amigo. Fale com todas as pessoas que encontrar e tente envolver as crianças da vizinhança na procura (as crianças podem ser óptimas a encontrar animais).
• Faça barulho! Os animais podem ouvi-lo a grandes distâncias. Chame continuamente o nome do seu cão. Se ele tiver um brinquedo com gizo/apito, leve-o consigo e utilize-o para fazer ruídos familiares. Leve também consigo uma caixa dos biscoitos favoritos do seu cão e abane-a alto e bom som enquanto chama o nome do seu cão. Faça outros barulhos que lhe sejam familiares. No entanto, é importante parar regularmente, manter silêncio e ouvir se o seu cão faz algum barulho em resposta. Os vizinhos/transeuntes irão pensar que é maluco, mas estamos a falar da vida do seu cão!
• Leve uma lanterna com luz forte! Mesmo durante o dia, leve consigo uma lanterna para procurar em locais escuros. Um cão assustado ou magoado poderá esconder-se em locais escuros e não irá ter consigo. Para além de procurar em locais escuros, procure também em barracões, garagens, aterros, contentores e debaixo de carros, por exemplo.
• Prepare um "tapete de boas-vindas"! Se tal for viável, coloque artigos com odor forte à porta/janela de casa para atrair o seu cão, tais como peças de roupa suja. Peúgas suadas e fatos de treino são atractivos excelentes. Se tal for possível, coloque também no exterior o "ninho" e os brinquedos preferidos do seu cão.
• Elabore folhetos, de preferência com fotografia! Inclua o sexo do seu cão, a idade, o porte, a raça, a cor, outras marcas características e, claro, o seu contacto. Tenha o cuidado de inserir o maior número possível de informações que possam ajudar terceiros na eventualidade de avistarem o seu cão. Por exemplo, indique se o seu cão é sociável ou se, pelo contrário, dificilmente se deixará apanhar (sendo por isso aconselhável evitar qualquer tentativa para o agarrar). No entanto, ao descrever o seu cão, oculte uma ou duas características identificadoras. No caso de alguém o informar de que encontrou o seu cão, peça a essa pessoa que o descreva com exactidão (esta medida é essencial para evitar fraudes). Encontra-me.org dispõe de uma funcionalidade para a criação de folhetos a partir de qualquer anúncio.
• Afixe e distribua os folhetos! É extremamente importante afixar muitos folhetos no raio de, pelo menos, um quilómetro e meio do local de desaparecimento. À medida que os dias forem passando, esse raio deverá ser aumentado. Peça para colocar um folheto em mercearias, cafés, clínicas veterinárias, supermercados, bombas de gasolina, farmácias, ruas movimentadas e noutros locais estratégicos. Examine os folhetos frequentemente e substitua os que tiverem sido retirados ou danificados. É também aconselhável distribuir um folheto a carteiros, taxistas e motoristas de autocarro, pois estes percorrem as cidades diariamente.
• Contacte clínicas veterinárias! Telefone para as clínicas veterinárias da sua zona. Tente descobrir se o seu cão está ferido e foi levado para alguma clínica para ser tratado. Se tiver adoptado o seu cão numa associação, entre em contacto com os voluntários, para que também possam ajudar na procura. Divulgue a informação ao maior número de pessoas.
• Visite canis e abrigos! Visite o canil municipal e as associações de protecção/abrigos locais, inclusive de concelhos/distritos circundantes. Não basta telefonar, visite estes locais todos os dias ou a cada dois dias. Lembre-se de que a sua descrição do seu cão e a descrição de outras pessoas nem sempre coincide. Tem de ir ver por si próprio! Peça a ajuda de amigos ou familiares para visitarem estes locais à vez. Descubra por quanto tempo cada canil municipal mantém os animais. Saiba de quanto tempo dispõe para reclamar o seu cão antes de o mesmo ser eutanasiado. Por lei, os canis municipais devem aguardar 8 dias antes de abater um animal, mas nem sempre as coisas se processam desta forma
• Notifique a polícia se achar que o seu animal foi raptado! Apresente uma "queixa-crime por furto" na esquadra mais próxima, para que o caso siga para o Ministério Público. Terá de assinar a queixa e receber uma cópia da mesma. Se a polícia se recusar a aceitar a queixa, exija o livro de reclamações.
• Contacte equipas de estrada! Descubra se o seu cão foi morto na estrada. Trata-se de uma tarefa triste, mas necessária. Caso contrário, poderá nunca saber o que aconteceu ao seu cão. Entre diariamente em contacto com as equipas que recolhem animais das ruas e estradas. Poderá utilizar o número azul 808 21 00 00 (Linha Azul - Estradas) para que lhe indiquem como poderá obter informações. No endereço que se segue, poderá encontrar os contactos das Direcções de Estradas de todos os distritos: www.estradasdeportugal.pt/
• Publicite o desaparecimento! Se possível, anuncie também o desaparecimento do seu cão em jornais e estações de rádio locais. Coloque um anúncio na edição de domingo, bem como durante a semana.
• Tenha cuidado com pessoas mal-intencionadas e fraudes! Infelizmente, existem na nossa sociedade pessoas que se tentam aproveitar de situações de animais perdidos. Nunca se encontre sozinho com alguém que afirme ter encontrado o seu animal. Leve um ou dois amigos consigo e marque um encontro num local público. Da mesma forma, é preferível não andar sozinho à procura do seu cão, quer seja durante o dia ou durante a noite, particularmente em locais que não lhe sejam familiares. Nunca convide ninguém para entrar em sua casa, a menos que conheça bem essa pessoa. Quando falar com um desconhecido que afirme ter encontrado o seu animal, peça-lhe que descreva o animal com exactidão antes de lhe fornecer qualquer outra informação. Se o desconhecido não incluir a característica identificadora que ocultou nos anúncios, é provável que afinal não tenha o seu cão. Tenha cuidado redobrado com pessoas que insistam em receber antecipadamente dinheiro pela devolução do seu animal ou por eventuais despesas veterinárias. A tentativa de fraude à custa de animais perdidos é um perigo real.
• Não desista! Há casos de cães que andaram desaparecidos durante semanas, e até mesmo meses, e que acabaram por ser encontrados. Proceda a uma afixação regular de folhetos e contacte regularmente as clínicas veterinárias do distrito do local de desaparecimento (e, eventualmente, distritos adjacentes). Na eventualidade de o seu cão ter sido recolhido por alguém, as probabilidades de ir a uma clínica veterinária são altas. Por outro lado, quem sabe se a divulgação não chega a alguém que possa ajudar e que não tivesse tido conhecimento do sucedido aquando de divulgações anteriores?
Depois de encontrar o seu cão, deverá recolher os folhetos que afixou e informar as pessoas que o auxiliaram, inclusive clínicas veterinárias e canis municipais.
Fonte: Adopção dos Animais
a Associação Amigo Fiel sobrevive de todo o tipo de ajudas, por particulares, por parte das quotas pagas pelos sócios e por um pequeno subsídio atribuído pela Câmara Municipal do Bombarral.
Ora tendo a seu cargo à volta de 65 animais, alguns dos quais que necessitam de cuidados especiais, o dinheiro nem sempre chega para tudo e agora com a chegada do Inverno e do frio ainda pior!!!
O objectivo deste apelo é pedir-vos uma série de itens que de momento lhes fazem muita falta, são eles:
- Cobertores, robes, casacos velhos e todo o tipo de tecidos quentes (MUITO URGENTE!)
- Camas de plástico ou casotas (TAMBÉM URGENTE!) Estes de momento são os itens que mais necessitamos, pois com a chegada do Inverno o frio torna-se mais complicado de suportar tanto na Amigo Fiel como em outras associações no entanto também existem outros produtos que precisamos sempre, são eles: - Tigelas, alguidares, panelas velhas (para servirem de comedouros e bebedouros) - Coleiras (médias e grandes) - Correntes - Trelas - Ossos de roer de longa duração, brinquedos (para os animais que estão sozinhos em boxes) - Detergentes para o chão - Esponjas de louça - Esfregões verdes - Vassouras - Pás - Rodos (para enxaguar a água do chão das boxes) - Escovas - Sacos para o lixo - Panos - Luvas de látex (médias) - Betadine (amarela) - Compressas
Caso esteja interessado em doar alguns destes artigos pode deixá-los na Copynet – Centro de Cópias (junto à Escola Secundária do Bombarral). Se tiver alguma dúvida por favor, entre em contacto com a associação através do email: amigo.fiel3@gmail.com
Digam lá se não é uma boa maneira de se pentear e lhe tirar os pêlos soltos sem sujar a casa?
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