Há muito que a espécie humana acredita ser a mais inteligente de todas as espécies animais. Porém, um crescente conjunto de evidências científicas sugere que, enquanto espécie, estamos apenas a ser arrogantes.
Um crescente número de biólogos, que se dedicam ao estudo da evolução das espécies, argumenta que em vários casos os animais têm cérebros superiores aos do ser humano e que muitas das suas habilidades não são bem interpretadas pelos humanos.
Por exemplo, a capacidade do gibão em produzir sons variados, com diferentes significados, ou o sofisticado método do coala para marcar o seu território ou as habilidades dos animais domésticos para persuadir os humanos são referidos como provas desta inteligência.
“Durante séculos, todas as autoridades, desde as religiosas às académicas, repetiram a mesma ideia de que os humanos são excepcionais, em virtude de serem os animais mais inteligentes”, afirma Arthur Saniotis, investigador visitante da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Adelaide. “No entanto, a ciência diz-nos que os animais podem ter faculdades cognitivas que são superiores às dos seres humanos”, acrescenta.
A crença de que os humanos possuem inteligência superior remonta à Revolução Agrícola, há cerca de dez mil anos, quando as pessoas começaram a produzir alimentos e a domesticar os animais. De acordo com os investigadores, esta crença ganhou nova força com o desenvolvimento das organizações religiosas, que viam os seres humanos no topo das espécies segundo a criação divina.
“A crença da superioridade cognitiva humana intrincou-se nas ciências e filosofia humana. Mesmo Aristóteles – provavelmente o mais influente de todos os pensadores – argumentou que os seres humanos eram superiores aos outros animais, devido à sua capacidade exclusiva para raciocinar”, explica Saniotis.
Maciej Henneberg, professor de anatomia antropológica e comparativa, também da Universidade de Adelaide, acredita que, frequentemente, os animais possuem diferentes faculdades que não mal interpretadas pelos humanos. “O facto de que eles podem não nos entender, e de nós não os entendermos, não significa que as nossas ‘inteligências’ estejam em níveis diferentes, são apenas de tipos diferentes”, diz.
Segundo os biólogos, os animais possuem diferentes tipos de inteligência, como a social e a cinestética, que têm sido subestimadas devido à fixação dos seres humanos sobre a linguagem e tecnologia. Os gibões podem produzir até 20 sonoridades com significados diferentes. “O facto de não construírem casas é irrelevante para os gibões”, afirma Henneberg. “Muitos quadrúpedes deixam complexas marcas olfactivas no ambiente e alguns, como os coalas, têm glândulas peitorais para marcarem o território. Os humanos, com o seu limitado poder olfactivo, não conseguem avaliar a complexidade das mensagens contidas nas marcas olfactivas, que podem ser tão ricas em informações como o mundo visual”, indica.
Uma experiência realizada na Universidade de Cambridge provou que os membros da família dos corvos, conhecidos como corvídeos, não estão apenas entre as aves mais inteligentes, como são mais inteligentes que a maioria dos mamíferos e podem realizar tarefas que crianças de três e quatro anos têm dificuldade em executar.
Um outro estudo provou que as gralhas conseguem utilizar pedras para aumentar o nível das águas de um recipiente para conseguirem capturar vermes e insectos. Os corvos que habitam nas áreas urbanas aprenderam a utilizar o tráfego rodoviário para partir nozes. Estas aves aguardam nos cruzamentos, vigiando os semáforos, de forma a quando o trânsito pára recolherem as suas nozes, que anteriormente deixaram cair e foram esmagadas pelos carros.
Henneberg também acredita que os animais domésticos constituem um exemplo próximo das habilidades mentais dos mamíferos e das aves. “Eles conseguem comunicar-nos as suas exigências e levar-nos a fazer coisas que querem. O mundo animal é muito mais complexo do que achamos”, considera.
Fonte: Green Savers
Uma associação de Trás-os-Montes anunciou hoje que vai desenvolver um conjunto de aplicações para 'smartphones' e 'tablets' para que, junto das crianças, seja desmistificada a ideia do "lobo mau" e seja fomentada uma maior consciencialização ambiental.
Filipe Marrão, técnico da Corane - Associação de Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana, que engloba os concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Vinhais e Vimioso, estas aplicações vão permitir descobrir as zonas de lobos, histórias e lendas associadas a este animal que "ainda assusta as populações rurais com os seus ataques".
Outro dos propósitos da Corane é implementar, como já acontece em Espanha, a introdução de roteiros ambientais, que permitam sinalizar estruturas e trilhos associadas ao lobo e todo o património etnográfico associado as alcateias.
"Os turistas poderão descarregar do sítio da Internet do projecto transnacional 'Lobo: Vida Selvagem e Agricultores' toda informação e partir à descoberta de alcateias em todas as zonas dos concelhos de Terras Fria Transmontana", explicou.
O projecto foi hoje apresentado em Santalhão, no concelho de Vimioso, numa iniciativa que juntou técnicos e pastores de Portugal, Espanha, Estónia, Roménia, Suécia e Polónia.
Com estas aplicações para 'smartphones' e 'tablets', além de conhecerem o quotidiano e os trilhos do lobo e seus habitats, os utilizadores poderão conhecer pontos de interesse turístico dos quatros concelhos de região nordestina, que integram a Associação de Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana.
"A ideia é que o lobo seja um chamariz turístico para a região do Nordeste Transmontano", acrescentou Filipe Marrão.
Outras ideias apresentada pelos parceiros no projecto passa pela criação de uma federação ou associação transnacional, com a missão de dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos no sentido de proporcionar "uma coexistência pacífica entre o lobo e agro pastorícia".
"Há vontade de todos os parceiros em avançar com a iniciativa ", frisou o técnico da Corane.
O projecto transnacional "Lobo: Vida Selvagem" está em curso há dois anos e a Corane é um dos parceiros.
Para a Associação Animal, o espetáculo com touros de morte de Barrancos "é verdadeiramente demoníaco, assustador, horrível."
A associação Animal defende o fim da exceção criada há 10 anos para legalizar o espetáculo "demoníaco" das touradas com touros de morte em Barrancos, que considera "vergonhosa" e o resultado de "uma enorme cobardia política".
"A Animal defende que esta vergonhosa exceção à lei, que é o resultado de uma enorme cobardia política e nunca devia ter sido concedida, deixe de estar em vigor", disse à agência Lusa a presidente da associação, Rita Silva.
Segundo a responsável, "o espetáculo (de touradas com touros de morte) de Barrancos é verdadeiramente demoníaco, assustador, horrível. É a perseguição de animais pelas ruas seguida da sua morte lenta para gáudio de pessoas".
Em declarações recentes à Lusa, o presidente da Câmara de Barrancos, António Tereno, tinha dito que a polémica sobre as touradas com touros de morte na vila pertence ao passado e "nada verga" a comunidade local no cumprimento da tradição.
"Em nome dos animais, a Animal também não verga e esta polémica não é coisa do passado", reage Rita Silva, referindo que a associação está "a trabalhar muitíssimo" para "proibir, de uma vez por todas, a exceção criada para Barrancos", mas também para "proibir a tauromaquia em Portugal".
Segundo Rita Silva, a Animal está a promover a recolha de assinaturas para uma petição que pede à Assembleia da República para aprovar e implementar uma nova Lei de Proteção dos Animais, porque a atual "é vergonhosa".
A petição, que deverá ser entregue no final do próximo mês de setembro, pede que a nova lei considere todos ou o maior número possível de pontos do projeto-lei de revogação e de instituição de uma nova Lei de Proteção dos Animais apresentado pela Animal e que inclui o pedido de proibição das touradas em Portugal.
"Sabemos que vamos ter de negociar muito na questão das touradas, que é o assunto mais polémico do projeto-lei, mas queremos acabar com a exceção (de Barrancos) a uma lei que é muito clara e diz que não há touradas de morte em Portugal e ponto final e não queremos que as touradas de morte se legalizem em mais locais e que haja mais exceções", sustenta Rita Silva.
Sempre com data certa nos últimos quatro dias de agosto, as festas de Barrancos, por incluírem touradas com a morte dos touros na arena, geraram contestação, sobretudo de associações de defesa dos animais, e atraíram muitos milhares de visitantes, no final da década de 1990 e até 2001.
Após várias décadas com Barrancos a 'saltar' a lei, a Assembleia da República aprovou, em 2002, um regime de exceção que legalizou a tradição local de touradas com a morte dos touros na arena, que até 2001 geraram contestação, sobretudo de associações de defesa dos animais, e atraíram muitos milhares de visitantes.
Fonte: Expresso Online
A banda de Heavy Metal portuguesa declarou no Facebook o seu apoio à campanha de financiamento coletivo (crowdfunding) para aquisição dos terrenos onde está alojado o Centro de Recuperação do Lobo-ibérico, que está em risco de ser ‘despejado’, pedindo aos fãs que contribuam para a causa.
A conceituada banda portuguesa de Heavy Metal Moonspell associou-se ontem, através da sua página no Facebook, à campanha do Grupo Lobo “Help the Iberian Wolf”.
Trata-se de uma iniciativa que tem como objetivo reunir fundos para a aquisição dos 17 hectares de terreno onde que se situa o Centro de Recuperação do Lobo-ibérico (CRLI) um projeto da associação cujo trabalho em prol da conservação do lobo já recebeu vários prémios, como o BES Biodiversidade e o Ford Motor Company Award.
O CRLI, situado em Mafra, aloja lobos que não podem viver em liberdade e que funcionam como embaixadores da espécie junto do público, correndo agora o risco de ser “despejado” e ver terminado, de forma abrupta, o trabalho que tem vindo a realizar desde há 25 anos.
A campanha foi lançada no passado dia 25 através da iniciativa Naturfunding de crowdfundingambiental. O crowfunding constitui uma forma de financiamento coletivo, em o público contribui para o financiamento de causas e projetos do seu interesse sendo, simultaneamente, recompensado por contrapartidas concedidas pelos seus promotores.
Os Moonspell, cujo álbum de estreia em 1995 se intitulou "Worlfheart", publicaram na suapágina do Facebook a um post em que declaram o seu apoio à iniciativa que apela “Não deixe os lobos sem abrigo!” e encoraja os fãs a contribuírem, na medida das suas possibilidades, para a causa lembrando que “Todos contam!”.
Fonte: Naturlink
Quem desejar contribuir e/ou divulgar a campanha do Grupo Lobo poderá fazê-lo aqui
Saiba mais sobre o Centro de Recuperação do Lobo-ibérico e o trabalho do Grupo Loboaqui
“A fotografia foi colocada por um jovem filipino no Facebook. As associações de defesa dos animais exigem uma investigação das autoridades.
A fotografia foi colocada no Facebook por um jovem filipino, de acordo com uma notícia a agência France Press.
“Esperamos que as autoridades filipinas processem este jovem homem. Isto não é uma bricandeira de criança, é uma crueldade animal”, disse à AFP o jurista Agnes Tam.
A notícia teve uma enorme repercussão junto da comunicação social das Filipinas, obrigando mesmo o jovem a pedir desculpas através do seu Facebook. Mas as associações de defesa dos animais exigem que seja aberta uma investigação, considerando que se trata de um questão de maus tratos.”
Notícia retirada de: DN
Milhares de artigos fabricados em pele de gato e cão estão a ser vendidos na Internet. As associações de defesa dos animais estão revoltadas e prometem tudo fazer para encerrar os sites chineses
A investigação dos repórteres da agência chinesa AFP e do jornal Shanghai Daily descobriu calças e chapéus produzidos com pele de cão.
"Esses produtos estão no site Taobao", confirmou à AFP um porta-voz do grupo empresarial responsável pela comercialização dos produtos online.
Segundo os defensores dos animais, o couro e a pele é proveniente de animais abandonados. "Nós temos voluntários para proteger os animais.
Na nossa opinião o controle do governo é insuficiente", segundo Zhai Yining, um responsável da Associação Chinesa de Defesa dos Animais.
De acordo com a legislação chinesa, a venda de produtos fabricados a partir de gatos e cães é proibida na Internet.
Fonte: Visão Online
Hoje comemora-se o dia Internacional dos Animais. Já fiz um post informativo sobre isto. Se quiserem saber mais sobre a data de hoje, ide ao seguinte link: http://osnossosbichinhos.blogs.sapo.pt/22922.html?thread=61066#t61066
Saliento que se deva reflectir sobre os nossos comportamentos e atitudes face aos animais. Espero que um dia estes tenham os bons tratos que tanto merecem.
Mais de dez mil animais são abandonados todos os anos em Portugal, onde se estima que existam mais de meio milhão de bichos sem dono. Nas vésperas do Dia Mundial do Animal, 200 cães e gatos vão estar em Lisboa para serem adoptados.
Hoje, o Jardim Vieira Portuense, em Belém, vai transformar-se numa espécie de centro de adopção: «Cerca de duas dezenas de animais que vivem em canis ou em associações vão estar ali para serem adoptados», segundo Maria do Céu Sampaio, presidente da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais (LPDA), associação que organiza o evento.
«As mais de 40 associações zoófilas que existem no país estão todas superlotadas. Não temos números certos, mas sabemos que são muito mais de meio milhão os animais que não têm dono», alertou a responsável, sublinhando que a degradação económica das famílias e o aumento de divórcios provocou um aumento de casos.
De acordo com a LPDA, as alergias, as férias, o nascimento de um filho e problemas de comportamento são outros dos motivos que levam os donos a abandonar os seus animais.
Por isso, hoje à tarde, professores de uma escola especilizada em educação animal vão estar no jardim para ajudar os donos a educar os seus bichos, contou Maria do Céu Sampaio.
No domingo, haverá a entrega dos Prémios De Cão para Cão, um projecto de responsabilidade social que este ano vai ajudar 600 animais abandonados de quatro associações.
De Cão para Cão é um jogo interativo, onde as pessoas podem adoptar um cão virtual.
«Chama-se de Cão para Cão, porque ao tratar bem um cão virtual as pessoas estão a ajudar um cão real», explicou Rodolfo Neves, responsável pelo projecto criado no ano passado.
Maria do Céu Sampaio garante que todos os animais - abandonados ou com dono - que apareçam neste fim-de-semana no jardim vão ganhar um prémio, porque este «é o dia deles».
O Dia Mundial do Animal assinala-se na próxima segunda feira.
Fonte: Sol Lusa
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