Sexta-feira, 2 de Novembro de 2007

PEQUINÊS

A forma primitiva do pequinês talvez encontra-se num cão raposino do sudeste asiático, proveniente por sua vez, como todos os da sua raça, do cão das turfeiras. A sua verdadeira origem é desconhecida. Somente sabe-se que é muito antigo, talvez contemporâneo da aparição do Celeste Império.

 

Na China existe uma curiosa lenda que estabelece origens, não científicas da origem do pequinês. Um dia, um leão apaixonou-se por uma macaca pequena, com a qual quis casar-se; mas era necessário primeiro, apresentar-se ante o deus Hai-ho, que disse ao leão: "Se estás disposto a sacrificar a tua estatura e a tua força por amor a esta macaca, consigo que te cases com ela". O leão aceitou de boa vontade; o fruto dessa união foi o cão pequinês que conservou o porte orgulhoso e expressão nobre do rei da selva, unidos à graça e à ternura duma macaquinha.

 

O pequinês foi levado para a Europa, mais exactamente para a Inglaterra, em 1861, depois da queda de Pequim e da destruição do Palácio de Verão em mãos das tropas franco-inglesas. Oficiais ingleses levaram como presa de guerra alguns exemplares, dos quais um foi oferecido como presente à rainha Vitória. A criação europeia contou, desse modo, com os seus primeiros antepassados.

 

À continuação desenvolveu-se de tal modo, com tanto cuidado, que se obtiveram exemplares de beleza inigualável. No seu país de origem, ao contrário, a raça decaiu subitamente e foi necessário reimportar reprodutores da Europa e da Austrália.

 

As dimensões, os dados somáticos e as características gerais sofreram modificações importantes, cada vez mais afastados do padrão. A confrontação entre o standard oriental, redigido há uns trinta anos ou mais, e o standard europeu o demonstra claramente. Desconhecemos, por outra parte, as condições atuais da criação na China.

 

Às qualidades estéticas o pequinês alia certo grau de inteligência. É atento, brincalhão e afectuoso. Dentro de casa intromete-se em tudo. É preciso, porém, ter cuidado com os olhos, que são frágeis; muitos deles ficam cegos.

 

PADRÃO DA RAÇA (Manual de Exposição - Bruno Tausz)

 

 

Classificação FCI: grupo nº 9
Padrão 207 b
País de Origem: China -
Pekim
Nome no país de origem: Pekingese
Utilização: Companhia

 

 

Aparência Geral - pequeno, compacto, de aparência leonina. Ossatura pesada e tronco vigoroso,bem constituído são essenciais para a raça, leal, destemido, reservado.

 

Talhe - altura (padrão não comenta)
- compriment
o (padrão não comenta)
- peso
: Maximo machos 5 quilos e fêmeas 5,5 quilos.

 

Pelagem - dupla: pêlo longo, liso e um pouco rústico. A juba é profusa ocupando o pescoço. Franja profusas revestem as orelhas, a face posterior dos membros , a cauda e os dedos . O subpêlo é espesso.

 

COR - todas as cores e marcações são permitidas exceto o albino e fígado. Os particolores devem ter as marcações bem distribuídas.

 

Cabeça - grande, proporcionalmente mais larga que profunda.
Crânio -
amplo, largo entre os olhos, achatado entre as orelhas.
Stop -
bem pronunciado.
Olhos -
grandes, límpidos, arredondados, escuros e brilhantes, pálpebras pretas.
Orelhas -
formato de coração, de inserção no nível do crânio, portadas caídas rente a cabeça com franjas longas e profusas. A ponta não ultrapassa a linha do focinho.
Focinho -
largo, com ruga bem pronunciada sobre maxilar firme. Perfil chato, nariz bem alojado entre os olhos.
Trufa -
preta. Curta e larga: narinas grandes, abertas e pigmentação lábios e contorno dos olhos, preto.
Lábios -
pretos, linha nivelada, não podendo deixar dentes e íngua aparente.
Mordedura -
prognata, mandíbula firme.

 

Tronco - linha superior levemente descendente.
Pescoço -
bastante curto e grosso.
Dorso -
curto e plano.
Lombo -
(padrão não comenta)
Costelas - cons
telas bem arqueadas.
Peito -
tórax largo.
Ventre -
cintura bem marcada.
Garupa -
(padrão não comenta).

 

Membros -
Ombros -
com escápulas firmes.
Anteriores -
curtos, robustos, com ossatura forte; ossos levemente arqueados.
Posteriores -
apesar de mais leves que os anteriores são firmes e bem delineados.
Patas -
grandes, chatas, não arredondadas, com longas franjas, levemente voltados para fora. Os anteriores pisam apoiando-se, somente, nas patas.
Cauda -
inserção alta, firme, portada levemente curvada sobre o dorso e caída para qualquer dos lados.
Movimentação -
andadura com balanço lento e garboso na dianteira (leve roll). Este movimento típico não deve ser confundido com a oscilação causada por falta de firmeza dos ombros. Durante o movimento os posteriores tendem ao eixo central.
Faltas -
avaliadas conforme a gravidade.
Desqualificações -
as gerais.

Fonte: Saude Animal


publicado por mímica às 22:39

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Pequineses: Informações

Desconfiado, porém leal e afectuoso

O Pequinês é um excelente cão de companhia, leal e obediente. Desconfiado com estranhos, é um cão que late pouco e é afectuoso com o dono. É um cão perfeito para apartamentos.

Suas franjas abundantes e seu nariz achatado são características marcantes. Além disso, seu pêlo longo e liso fazem parte do seu visual. A pelagem é dupla com subpêlo espesso. Deve ser escovado três vezes por semana, para se evitar nós. 

Ele é um cão pequeno, compacto, destemido e reservado. Alguns cuidados devem ser tomados, principalmente em relação aos olhos. A higiene feita com água boricada para retirar as ramelas e evitar o escurecimento embaixo dos olhos deve ser feita frequentemente. Já a ruga em cima do focinho precisa ser limpa com algodão e água para evitar assaduras e mau cheiro. 

As cores do Pequinês são todas, excepto o albino e fígado. A pigmentação preta é essencial no nariz, lábios e contorno dos olhos. 

O peso, em média, é de cinco quilos para os machos e 5,5 quilos para as fêmeas. A altura varia de 15 a 23 centímetros. A reprodução é feita artificialmente caso o macho não consiga acasalar. Como a cabeça dos filhotes é grande, nos EUA é comum a prática prevenida de cesariana.

Origem e História

O Pequinês, como o nome sugere, teve a sua origem na China onde, no passado, era considerado sagrado. Por sua origem exótica e distinta personalidade se tornou fascinante aos ocidentais, sendo hoje muito apreciado em todas as partes do mundo. 
Há uma dúvida sobre a data de sua origem. Apesar dos primeiros registos serem datados do século VIII (Dinastia Tang), muitos consideram que linhagens mais antigas, da época da família imperial, eram mantidas puras e isoladas e o roubo desses cães sagrados era punido com a morte.
A introdução dos Pequineses no Mundo Ocidental foi resultado do saque feito ao Palácio Imperial em Pequim pelas forças britânicas em 1860.
A realeza chinesa preferia matar seus Pequineses a vê-los nas mãos de caucasianos, por isso, durante a aproximação das tropas inglesas, eles mataram quase todos os cães, antes de cometer suicídio. 
Dos cinco animais sobreviventes encontrados pelos ingleses, todos de cores diferentes, o de duas cores (castanho e branco) foi presenteado à Rainha Victória no retorno à Inglaterra.
A ida desses pequenos cães para solo ocidental não mudou em nada a sua personalidade e objectivo - ser uma companhia gentil e leal aos seus donos - e essa missão o Pequinês cumpre com perfeição.
 

Fonte: PetFriends    

publicado por mímica às 22:26

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Imagens de Pequineses

 

 

 

 

 

 

publicado por mímica às 22:17

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Sábado, 20 de Outubro de 2007

Epagneul Pequinês

 

Epagneul Pequinês

História

Desde sempre preciosamente seleccionado nos seus cruzamentos, existindo os mais antigos livros de registos em Pedigree das mais antigas linhagens de criação. Foram guardados e reservados pelos imperadores chineses, ganhando a sua fama e expansão pela aplicação do seu ser, no calendario anual Chinês, o ano do Cão de FU.
Esta raça de membros muito curtos, só chega ao Ocidente no ano de 1860/61 por soldados das tropas Franco-Inglesas, passando dos palácios Imperiais aos aposentos da Rainha Vitória de Inglaterra. A origem da raça é ainda hoje desconhecida, no entanto supõe-se que a mesma provem do cão rapozino ou do Spitz.

 

Descrição
É facilmente reconhecido pelo seu nariz achatado e pelo longo pêlo que o cobre até ao chão lembrando manta e proporcionando um andar ondulante. Os olhos são um pouco salientes, grandes e escuros, e um pouco afastados. Com a boca fechada, não devem ser vistos os dentes nem a língua. É o clássico cão de apartamento não se fazendo rogado a qualquer tipo de mimos por parte do seu dono.
Tipo de Pêlo

É o factor menos importante nesta raça, não devendo nunca ser muito comprido, de modo a manter a sua forma corporal de pêra.
Juba ampla e frondosa como um Leão, orelhas com franjas negras compridas, designadas como brincos; calções ou saiote traseiro longo; franjas abundantes nas patas e cotovelos; cauda frondosa e vasta.

 

Observações
 
Para preservar o seu belo pêlo em excelentes condições, deve ser escovado e penteado com alguma frequência a fim de evitar pequenos nós - em média de 3 em 3 dias num exemplar de show, tendo atenção especial à pelagem atrás das orelhas, calções ou saiote e no babete.
publicado por mímica às 21:55

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