O segundo bebé lince ibérico, que nasceu este mês no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico de Silves, morreu no domingo e estão em curso exames para apurar a causa da morte, disse hoje à Lusa fonte daquele organismo.
O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) adiantou que estão em curso "análises laboratoriais para apurar com exatidão a causa da morte das duas crias de lince ibérico nascidas dia 04 de abril no Centro Nacional de Reprodução do Lince-ibérico".
A primeira cria nascida em cativeiro em Portugal, uma fêmea, morreu dia 11 de abril, tendo resistido com vida sete dias.
Fonte: Lusa
Um dos bebés lince ibérico, uma fêmea, que nasceu no domingo de Páscoa no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico em Silves, Algarve, morreu no domingo, dia 11, "de causa aguda", disse hoje à Lusa fonte daquele organismo.
"As duas crias de lince ibérico estiveram sempre bem até domingo, dia em que uma delas morreu de causa aguda e de forma rápida", explicou o diretor do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, Rodrigo Serra.
Segundo os resultados preliminares da autópsia realizada no Centro de Análises e Diagnóstico de Málaga (Espanha), entidade que costuma fazer as autópsias dos linces ibéricos que morrem em cativeiro, a cria, com uma semana de vida, "estava bem alimentada" e não recebeu maus tratos da progenitora, acrescentou aquele responsável.
Fonte: Lusa Online
Azahar, a fêmea de lince ibérico que chegou da vizinha Espanha, criou grande expectativa na estreia do Centro de Reprodução português, em Silves. Em breve, chegarão mais quinze.
A chegada dos exemplares de lince - seis fêmeas e dez machos, ao todo -, será faseada e decorrerá até Dezembro. "O último chegará no dia 1 de Dezembro, no Dia da Restauração da Independência e aí ficará completo o lote de dezasseis animais", afirma Tito Rosa, presidente do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).
Mas hoje, foi uma 'ela' quem estreou o Centro de Reprodução do Lince Ibérico, vinda de Jerez de La Frontera.
"Saímos de lá às 13h00 (hora espanhola) e chegámos cá às 16h00. Correu tudo bem", diz ao Expresso Iñigo Sanchéz. Iñigo, biólogo do Zoo Botânico de Jerez, era um homem satisfeito. Nervoso, mas satisfeito. A impaciência era aliás geral entre todos os presentes - algumas dezenas, entre jornalistas, forças policiais e representantes do Instituto de Conservação da Natureza e seus homólogos espanhóis, responsáveis pelo Programa de Reprodução do Lince em Espanha.
Fatos especiais
Muito poucos foram autorizados a assistir presencialmente à libertação do lince |
Nuno Veiga/Lusa |
Muito poucos foram autorizados a assistir presencialmente à libertação do lince na sua próxima 'casa', e para o fazerem tiveram de equipar-se com fatos de protecção, para evitar transmissão de doenças ao animal. Apenas uma equipa de jornalistas - da agência Lusa - foi também autorizada a captar imagens, que foram posteriormente cedidas aos vários órgãos de comunicação social.
Espanha tem actualmente 75 linces em cativeiro - agora 74 - após o arranque do programa de captura de animais selvagens para reprodução. Destes 74, cerca de metade são já nascidos em cativeiro, crias de pais maioritariamente selvagens.
Para o centro português, ao abrigo de um protocolo entre os dois países estabelecido em Agosto de 2007, foram seleccionados 16 exemplares, os mais novos e potencialmente mais reprodutores.
Reprodução sem pressas
O presidente do ICNB lembra que a chegada de Azahar é a concretização de um projecto que conta quase com uma década |
Nuno Veiga/Lusa |
Rodrigo Serra, coordenador do Centro, explica que a reprodução não é, no entanto, para apressar. "Não é desejável ter logo reprodução, o que nós queremos é que os animais se adaptem. No fim desta época reprodutiva queremos ter sobretudo o saber, mas se tivermos sorte e correr bem, seria uma prenda muito boa", diz, colocando algumas expectativas na fêmea recém-chegada e nos futuros reprodutores de lince-ibérico.
Já o presidente do ICNB, Tito Rosa, explicou que o próximo passo é preparar o habitat e a população para a libertação do lince na natureza, algo que ainda não está totalmente definido em termos geográficos: "Estamos a trabalhar nos habitats das zonas de Vale do Guadiana, Serra da Malcata e Serra de Monchique. O futuro dirá quais destes habitats têm melhores condições para a libertação do lince", afirmou Tito Rosa, adiantando que a disponibilidade de alimento (coelho) e a mobilização das pessoas, em especial dos agricultores e caçadores, é essencial para o sucesso do projecto.
"Todos os dias são importantes para a conservação da natureza, mas o de hoje é histórico", afirmou o presidente do ICNB, lembrando que a chegada de Azahar a Silves é a concretização de um projecto que conta quase com uma década.
Fonte: Expresso Online
foto AFP PHOTO/ IUCN - ANTONIO RIVAS |
Cerca de um quarto dos mamíferos do Mundo corre o risco de extinção. A revelação faz parte de um estudo internacional apresentado esta segunda-feira, em Barcelona, no congresso da União Internacional para a Conservação da Natureza.
A destruição dos habitats naturais e a caça são as principais ameaças para cerca de 1139 das 4651 espécies de mamíferos estudadas pelas cientistas. O estudo mais compreensivo até hoje realizado, que envolveu 1700 investigadores, mostra que quase metade das 5847 espécies conhecidas de mamíferos está quebra.
“Os mamíferos estão num declínio mais rápido do que aquilo que pensávamos – uma em cada quatro espécies está em risco de extinção”. A observação, colhida pela Agência Reuters, foi feita por Jan Schipper, líder da equipa que fez a “Lista Vermelha” das espécies ameaçadas.
Da baleia azul ao morceço-abelha
Os mamíferos variam entre as várias toneladas da baleia azul e minúsculo morcego-abelha da Tailândia, do tamanho do insecto onde colheu o apelido. Segundo Jan Schipper a ameaça é mais premente para os mamíferos terrestres na Ásia, onde criaturas como o orangotango sofrem com a desflorestação. Cerca de 80% dos primatas na região estão ameaçados.
“Durante a nossa vida, centenas de espécies podem perder-se em consequência das nossas acções”, observou Júlia Marton-Lefreve, directora-geral da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), que compilou a “Lista Vermelha” apresentada em Barcelona. Segundo Jan Schipper, os dados recolhidos, que abrangem 4651 espécies, são muito mais amplos que o anterior estudo, de 1996.
A ameaça de extinção aumentou substancialmente para espécies como o Diabo da Tasmânia, um marsupial da Austrália, e a foca do mar Cáspio. Pelo menos 76 mamíferos desapareceram da face da terra desde 1500.
O lince ibérico à beira do fim
Do total de 1139 espécies consideradas em risco, 188 estão “em estado crítico”, a categoria mais elevada de extinção. Entre estes, inclui-se o lince ibérico, calculando-se que existam apenas entre 84 e 143 espécimes adultos. A caça, com repercussões na diminuição do número de coelhos, alimento favorito do grande gato da Ibéria, está entre os motivos que perigam a vida deste felino.
A perda do habitat e a caça, para tudo desde alimentação a produtos medicinais, “são, de longe, as maiores ameaças aos mamíferos”, escreveu a equipa liderada por Jan Schipper na revista norte-america Science. "Na realidade, o número de mamíferos ameaçados de extinção pode chegar aos 36%", acrescentou.
Entre outras ameaças, o aquecimento global, que o Painel do Clima das Nações Unidas considera responsabilidade humana devido ao uso excessivo de combustíveis fósseis está a atingir espécies que dependem do gelo do Ártico , como o urso polar.
5% das espécies recuperam
O relatório, que praticamente abriu o congresso da IUCN, que decorre até 14 de Outubro, não é todo sombra. Há também luz: 5% das espécies estão em recuperação, graças aos esforços humanos de conservação. Casos do bisonte europeu e o furão de pé-preto, encontrado na América do Norte. O elefante africano também desceu na lista de preocupações, passando de “risco ligeiro” para “vulnerável”, devido ao aumento de populações elefantinas no sudeste e este de África.
Segundo Schipper, desde 1992 foram referenciadas mais 349 espécies de mamíferos. Entre estas o elefante musaranho, um mamífero insectívoro da Tailândia. De acordo com os investigadores, há espécies que desaparecem antes mesmo de serem identificadas e catalogadas.
Fonte: JN
Em conferência de imprensa Narbona explicou que falta apenas marcar a data de assinatura do acordo, com base no qual será criado em Portugal um centro para a criação de linces em cativeiro.
O pacto alarga a território português medidas adoptadas em Espanha, com o acordo dos governos da Andaluzia, Castela La Mancha e Estremadura, para que se recupere o lince ibérico no território da península.
Narbona disse que o governo português se mostrou disposto a abrir em Portugal um centro para a criação em cativeiro do lince, uma das espécies da Península Ibérica considerada em perigo de extinção.
A governante referiu que se está ainda a estudar a criação em Espanha de um segundo centro com as mesmas características, que deverá ficar numa quinta da Confederação Hidrográfica do Tejo na Estremadura.
Segundo referiu, estão igualmente em estudo medidas para colmatar o impacto na população dos linces de uma infecção presumivelmente contagiada por gatos domésticos e selvagens e responsável pela morte de três linces nos últimos três meses.
Diário Digital / Lusa
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