O cão, raçado de leão da rodésia e pitbull, terá tentado tirar um pão que a mulher tinha na mão. Esta terá reagido e o cão atacou-a, mordendo-a na garganta e provocando a morte de forma quase imediata.
Segundo a edição Online do JN, a vítima, de 46 anos, vivia com o filho e a mãe, que estava acamada. Terá sido esta, após o ataque, a ligar para uma vizinha pedindo ajuda.
O INEM, que se deslocou para o local, já nada pôde fazer.
O cão, que ficou trancado na cozinha da casa, foi entretanto retirado pelas autoridades.
Fonte: Sic Notícias Online
História da raça
No século XVII, com o fim das brigas entre touros e bulldogs aumentou a popularidade das rinhas entre cães. O objectivo era fixar características de um cão com a cabeça grande como a de um Bulldog associado à agilidade, força e determinação. Isso foi alcançado com o cruzamento do antigo bulldog com alguns Terriers, dando origem ao bull and terrier ou Pit Dog, que não eram reconhecidos como raça.
As rinhas eram o passatempo dos aristocratas e dos mineradores, isso tornou-se um hábito no tempo da aristocracia, ficava revelado, quem tivesse o melhor cão de combate tinha a melhor ascendência na aristocracia . Os direitos humanos, em 1993, proibiram todos os desportos ligados a lutas de animais, os chamados blood sports (desportos sangrentos). Um grupo de homens de Staffordshire, apreciadores de cães em shows (exposições) preservaram a raça e muito se discutiu sobre o padrão. Descrevendo como um cão de atribuições físicas. Esse cão foi chamado de Staffordshire Bull Terrier.
Coragem, tenacidade e apesar da agressividade dentro das rinhas, sempre foram excelentes companheiros inclusive para crianças.
A história da raça mostra-nos que o Staffordshire Bull Terrier antes da proibição das rinhas e sua oficialização como raça, era dividida em três “tipos”, o primeiro de cães até 8 kg, que eram utilizados em rinhas com ratos, texugos e similares; o segundo, cães de até uns 13kg, esses normalmente utilizados em rinhas com outros cães e por último os cães de 14 a uns 17kg, utilizados em brigas com touros e similares, esses mais conhecidos como BULLDOGUES, logo, a história mostra-nos que o Staff Bull, seria o antigo Bulldogue de função, e a distinção seria feita única e exclusivamente por peso.
As rinhas eram realizadas em sua maioria por integrantes da aristocracia, ou seja, pessoas economicamente bem sucedidas, porém, os empregados eram destinados a cuidar dos cães, mas os mesmo tinham de trabalhar para os seus patrões afim de garantir o sustento da família (tendo em vista que na época a estrutura patriarcal era muito forte), logo, os cães passavam a ser de responsabilidade da mulher e dos filhos, como a mulher devia cuidar da casa, alimentação, dos filhos, etc, os cães eram praticamente cuidados pelos filhos dos empregados e provavelmente devia brincar activamente com o mesmo, tal situação aliada a uma rígida selecção de temperamento, acabaram por tornar a raça muito dócil com crianças, sendo a mesma apelidada de CÃO BABÁ.
O rígido controle de temperamento dava-se, principalmente, pelas regras que regiam a rinha entre cães, onde o exemplar era tratado nos intervalos dos “rounds” pelo dono do cão adversário, (para dessa forma evitar falcatruas que poderiam levar a vitória, como exemplo eu por veneno no pelo do meu cão para o oponente morder e morrer envenenado, tais práticas eram inibidas, porque, os envolvidos cuidavam do cão adversário), assim sendo o cão não poderia em hipótese alguma ser agressivo com os seres humanos e menos ainda com crianças, que acabavam por serem as responsáveis pelos cães destinados ao combate.
Pelagem lisa, bem equilibrado, muito forte, para seu porte. Musculado, activo e ágil.
Tradicionalmente de indomável coragem e tenacidade. Muito inteligente e afectuoso, especialmente com as crianças.
Corajoso, destemido e totalmente confiável. Especialmente com crianças,sem a menor agressividade.
Pequena, toda profunda, com crânio largo. Músculos masséteres muito pronunciados, stop marcado, focinho curto, trufa preta.
Olhos: preferencialmente escuros mas, comporta alguma relação com a cor da pelagem. Redondos, de tamanho médio, e inserção frontal. Rima das pálpebras escura.
Orelhas: em rosa ou semi-erectas, nem grandes, nem pesadas. Orelhas pesadas, caídas ou erectas é, altamente, indesejável.
Boca: lábios ajustados e bem delineados. Mandíbula forte, dentes grandes, com mordedura em tesoura perfeita, regular e completa, isto é, os incisivos superiores ultrapassam, rente, os inferiores e são engastados ortogonalmente aos maxilares. Pescoço
Musculoso, preferencialmente curto, sem barbelas, espessando, gradualmente, para os ombros.
Membros rectos, com boa ossatura, situados bem afastados, exibindo fragilidade nos metacarpos, onde a ponta das patas são um pouco viradas para fora. Ombros bem angulados, sem flacidez nos cotovelos.
Acoplamento curto, com a linha superior nivelada, frente larga, peito profundo, costelas bem arqueadas; musculoso e bem definido.
Bem musculados, jarretes curtos com joelhos bem angulados. Visto por trás membros paralelos.
Bem acolchoadas, fortes e de tamanho médio. Unhas pretas, nos exemplares unicolores.
De comprimento médio, inserção baixa, adelgando-se para a ponta e portada preferencialmente baixa. Não deve enrolar muito e pode assemelhar-se a uma alavanca de bomba d'água, antiga.
Fluente, poderosa e ágil economizando esforço. Os membros movimentam-se paralelos, quer seja visto, pela frente ou por trás. Notável propulsão dos posteriores.
Lisa, curta e densa.
Ruivo, fulvo, branco, preto ou azul ou qualquer dessas cores com branco. Qualquer sombreado tigrado ou qualquer sombreado de tigrado com branco. Cor fígado altamente indesejável.
Peso: machos 12,700 a 17,200 quilos, fêmeas 11,800 a 15,400 quilos.
Altura desejável (na cernelha) 35,5 a 40,5 cm, essas alturas devem relacionar-se com o peso.
Qualquer desvio, dos termos deste padrão, deve ser considerado como falta e penalizado na exacta proporção de sua gravidade.
Nota: os machos devem apresentar dois testículos, de aparência normal, bem desenvolvidos e acomodados na bolsa escrotal.
Fonte: Wikipédia
No meio de tanta polémica sobre os cães de combate, perigosos e outros que tais, cumpre esclarecer a história de sua criação. Impossível que seria falar da origem de todos, podemos falar das atitudes erradas para com uma destas raças "perigosas" e generalizar para todas as outras em termos do muito mal que se faz a nobres e fieis raças de cães. Não, não vamos falar do Rottweiler, o famoso cão de carniceiro ( ligado à condução de gado nos matadouros) mas de outro, igualmente mediático por razões erradas e muito mais sacrificado pelo ser humano, o Pit Bull.
Origem
Em 1835 o Parlamento Inglês declarou a luta de cães com touros ilegal e criminosa, contra a vontade dos talhantes da época que alegavam que estas lutas tornavam a carne bovina mais macia. O cão atacava o boi ficando pendurado no infeliz bovino até este cair exausto na arena. Grande mérito desta luta contra a crueldade deve-se á famosa sociedade inglesa de protecção aos animais a RSPCA, então nos seus primeiros passos.
Com a proibição, os criadores que apreciavam a coragem, resistência e tenacidade dos bull-dogs, começaram através de selecção a criar um animal valente e agressivo com outros cães, com grande resistência a dor e ( poucas vezes referido), com grande apego e amor do pelo ser humano.
Esta nova raça foi um caso de sucesso dentre os muitos emigrantes para a América. Em 1898 foi o ano da fundação do United Kennel Club nos Estados Unidos e no mesmo ano o clube reconheceu a raça "Bull e Terrier" como o American Pit Bull Terrier (APBT).
A RCA usou a imagem de "Nipper" para ilustrar a clareza do som que vinha dos seus fonógrafos ( quem não se lembra dos célebres discos " His Master Voice") e a Lewis usou um APBT para demonstrar a resistência das suas calças jeans.
Responsabilidade
Os Bull Terriers, os American Staffordshire Terriers e os American Pit Bull Terriers devem ser (e na maioria são) criados por pessoas responsáveis e criteriosas. No entanto, nos últimos anos a venda sem controlo e criação desenfreada tornaram este animal uma vitima das características que tanta boa fama lhe tinham dado no passado.
Todos os cães tendo um comportamento dominante, só devem ser adquiridos por pessoas com experiência e capacidade de lidar com as suas atitudes. Não é racional adquirir um animal dominante para dar a crianças, jovens ou ainda ter um animal para o educar a ser agressivo como forma de intimidar outras pessoas.
Definitivamente não é a uma raça indicada para pessoas instáveis ou para aquelas que não têm tempo para se dedicar ao treinamento e a educação de seus cães. Igualmente não é um cão para se deixar á solta na rua hoje em dia devido à publicidade negativa.
O Mito
A designação Pit-Bull é na verdade um nome genérico que engloba cães resultantes de vários cruzamentos. Os criadores e proprietários podem ser divididos em 3 grupos:
Os media contribuem para a fama agressiva destas raças explorando com poucas e honrosas excepções, o lado sensacionalista das noticias sem se preocupar em ver mais além da superfície.
A Realidade
O Pit Bull bem criado é um cão pacífico, com instintos de guarda natural da sua família humana, um animal resistente e dedicado aos donos, tal como um Rottweiler, ou um Bull Terrier.
O futuro?
Afigura-se bem negro para esta raça e outras catalogadas de forma generalista como perigosas ou assassinas. Em países como a Alemanha e a França os donos de cães desta raça são ostracizados e muitos destes animais são espancados e envenenados pelos próprios vizinhos dos seus donos. O nosso país encontra-se a aprovar uma lei de regulação dos animais ditos perigosos, com muita subjectividade que implica riscos para os animais de muita gravidade, pois para o cão o maior risco é a morte e para o dono irresponsável, uma multa. Entretanto, aguarda-se uma lei clara e inequívoca para defender os animais maltratados.
Uma nota de esperança:
Após o atentado às Twin Towers, as companhias de aviação do Texas estabeleceram a presença de Air Marshalls com cães nos vôos comerciais. Os passageiros aplaudiram. Como sempre na linha da frente, o Pit Bull e o Rottweiler junto a crianças que os seus pais colocaram nas cadeiras mais próximas por segurança.
Fonte: Arca de Noé
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